"SARNEY DESESPERADO PARA VOLTAR AO PODER"

Flávio Dino diz que Sarney está desesperado (Foto: Thiago Amaral/PoliticaDinamica.com)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) atribuiu, na sexta-feira, 20, a seus adversários políticos, a crise que enfrenta em sua segurança pública após a divulgação de ofícios do alto escalão da PM pela espionagem de oposicionistas.

“Por que tantos ataques desvairados ao nosso governo? 1) Sarney desesperado para voltar ao poder; 2) alguns tentando me intimidar pela crítica que faço à prisão ilegal do presidente Lula. Vamos vencer nas urnas e continuarei a criticar o que acho errado”, afirmou.

O caso está sob investigação da Procuradoria Eleitoral e causou tumulto político no Maranhão? Diversos partidos se manifestaram em repúdio às ordens para monitorar opositores que ‘causassem embaraço’ às eleições e transferir policiais envolvidos com política.

Em reação à divulgação dos documentos, o governador afirmou que manou ‘demitir o autor do papel disparatado’. “Mandei também apurar por que esse oficial da PM assinou aquele papel absurdo. Ele irá responder a processo disciplinar para esclarecer os fatos”

“Infelizmente vivemos essa época. Alguém inventa uma farsa, uma fraude, transforma isso em um “escândalo” e alguns, por ideologia ou interesses, divulgam como sendo verdade. O nazismo agiu assim contra judeus, liberais e comunistas", falou Dino.

ENTENDA
Na última quinta-feira (19), a Polícia Militar do Maranhão, emitiu ordem expressa aos batalhões militares para monitorar opositores políticos durante as eleições de 2018. Documento da Secretaria de Segurança Pública maranhense determinava identificação de políticos opositores “ao município” ou ao “Estado” que possam “causar embaraços no pleito eleitoral” e ainda manda transferir policiais envolvidos com política.

A ordem foi emitida pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI) aos Batalhões da Polícia Militar e pede um “levantamento eleitoral” das forças de segurança do Estado.

O comandante geral da PM do Maranhão, Jorge Luongo, afirmou que o documento “é um equívoco grave e sem precedentes, não autorizado pelo Comando da Instituição Policial Militar”. Segundo a nota, a ideia era “somente catalogar dados informativos e estatísticos” para elaborar o”planejamento do policiamento das eleições 2018″.

Fonte: Estadão

Comente aqui