PRA TIRAR O PÉ DA LAMA

O plano do Governo do Estado é simples: compensar perdas do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e fazer caixa com uma espécie de “encontro de contas” com o Governo Federal. A Presidência da República deve avaliar a viabilidade de propostas que somam para o Piauí aproximadamente R$ 900 milhões.

Já nesta terça-feira (3) o governador Wellington Dias, do PT, vai à Brasília juntamente com sua equipe econômica para uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Na pauta, três justificativas para a União compensar financeiramente o Piauí.

A primeira delas é rever valores devidos pelo Governo Federal ao Piauí por conta da federalização da Eletrobrás. “Ainda há recursos que não foram repassados ao Governo Estadual referentes àquela operação. A Cepisa valia alguma coisa, mas não houve a compensação para o Estado”, explica o secretário Rafael Fonteles, ao comentar a estratégia a ser utilizada em Brasília.


W.Dias tem a esperança de que Dilma reconheça alguma importância no Piauí e compense o Estado pelo apoio dos piauienses à sua reeleição 

Outra fonte de boa receita imediata para o Piauí são indenizações de terras utilizadas para assentamentos em zonas rurais. Wellington Dias já tem uma relação de terras estaduais a serem regularizadas e utilizadas em programas de reforma agrária.

Por fim, há o aumento do repasse do Fundeb, que viria a garantir alívio à folha de pagamento dos professores, que esta semana terão reajuste acima do piso nacional. “É o que pode acontecer por conta das novas matrículas, por isso a propaganda tão intensa TVs e no rádio, para chamar os alunos para a escola. O aumento de matrículas repercute em mais recursos do Governo Federal”, argumenta.

Ainda esta semana, após tratar com a Casa Civil, o governador Wellington Dias deve ser recebido pela própria presidente Dilma Rousseff, que vai dizer o que é ou não é possível de se fazer.

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