PIAUÍ AUMENTA CARGA TRIBUTÁRIA

Rafael Fonteles afirma que as medidas são necessárias (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, respondeu às críticas da oposição, sobre as medidas econômicas adotadas pelo governo, que resultaram no aumento de impostos no Piauí. Segundo ele, o estado tem seguido a orientação do Conselho dos Secretários de Fazenda dos Estados (Confaz) para evitar a guerra fiscal no momento de crise econômica.

Rafael Fonteles afirma que o aumento da carga tributária se faz necessário nesse momento de crise econômica que o país vive. A política econômica do governo tem provocado debates na Assembleia Legislativa e críticas dos deputados da oposição.

“Foi feita uma pactuação do Conselho dos Secretários de Fazenda dos Estados (Confaz). Todos os estados se comprometerem em uniformizar as alíquotas e a questão dos incentivos fiscais. Isso gera um aumento de carga tributária muito sutil. O mais importante é que agora os estados trabalhem de maneira conjunta para evitar a guerra fiscal, que tanto prejudica o desenvolvimento do país”, declarou.

MEDIDAS DURAS

Para o secretário, apesar de impopulares, as medidas são necessárias diante do agravamento da crise. “Sem sombra de dúvida não devemos aplaudir nenhuma medida de aumento de carga tributária. Mas estamos fazendo uma adequação necessária. Até porque não podemos deixar a guerra fiscal entre os estados gerando prejuízos para a própria população. Isso vai gerando uma renúncia fiscal absolutamente desnecessária para o desenvolvimento econômico. Vivemos uma situação excepcional e em situações assim se precisa de medidas duras para evitar o colapso”, afirmou.

A previsão da equipe econômica do governo é que no próximo semestre seja reduzida a quantidade de projetos com aumento de impostos. “O Piauí tem se saído melhor que os outros estados, exatamente porque tem tido a pactuação entre as forças políticas. Com isso, tomamos as medidas corretas para atravessar esse momento. Acredito que a partir de agora não teremos muitas medidas econômicas. Agora é fazer o dever de casa e torcer para que a situação se resolva o mais rápido possível”, comentou.

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