PEDIDO DE URGÊNCIA DA REFORMA TRABALHISTA É VOTADO AMANHÃ; ENTRE SENADORES DO PIAUÍ, APENAS REGINA É CONTRA

No Piauí, o placar é desigual (Fotos: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Amanhã (4) os senadores votam requerimento de urgência relacionado à reforma trabalhista. Se aprovado, o PLC 38/2017 entra na pauta após duas sessões ordinárias. Na última quarta-feira (28), a Comissão de Constituição de Justiça do Senado aprovou o relatório do senador Romero Jucá (PMDB) da reforma trabalhista. Ainda que sob protestos da oposição, 16 senadores votaram a favor, 9 foram contrários e 1 preferiu se abster.

Entre os três senadores do Piauí – Regina Sousa (PT), Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PMDB) – apenas Regina é declaradamente contra o projeto. Para a petista, "a reforma trabalhista arrebenta com os trabalhadores assalariados. Praticamente extingue a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o mínimo garantido ao trabalhador, que vai ficar totalmente desamparado caso ela seja aprovada".

Já Ciro e Elmano representam a ala do Piauí no Senado favorável à medida. Nogueira votou favorável à reforma na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), em votação realizada no início de junho. Isso já sinaliza que o progressista será favorável também na votação em plenário.

Férrer integra a Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS), além de Regina, e votou a favor da reforma trabalhista, o que também revela a tendência de votar a favor no plenário.

A base de Temer no Senado pretende concluir a votação antes do recesso parlamentar, que começa daqui a duas semanas. O tempo recorde para a aprovação de uma reforma tão importante é o que preocupa a ala da oposição à proposta.

As reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB) tem motivado uma intensa (e desigual) queda de braço entre parlamentares, mesmo com a saída de vários aliados da base após as denúncias contra Temer. Os aliados de Temer tem trabalhado pela aprovação e demonstram confiança com o resultado favorável. Seus opositores percebem a baixa probabilidade de derrotar a base, mas não deixam de lutar.

Com informações das Agências Senado e Notícias.

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