O RECADO DO PRB: “NÃO TEM CASAMENTO SE A NOIVA NÃO QUER”

Silas avisa que PRB pode romper aliança (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O suplente de deputado federal Silas Freire, presidente de honra do PRB no Piauí, recém-filiado à sigla e avalizado pelas direções estadual e nacional para escolher a estratégia eleitoral do partido neste ano no Piauí, mandou um recado bem para Wellington Dias (PT). Ele disse que o PRB espera silenciosamente o chamamento do governador para tratar das eleições de 2018.

O PRB já tornou público o desejo de participar da chapa majoritária de Wellington com o nome do cantor piauiense Frank Aguiar, ex-deputado federal por São Paulo e ex-vice-prefeito de São Bernardo do Campo. Silas argumenta que o nome de Frank é popular e que nenhum dos outros apresentados até agora para compor com Wellington superam o dele. No entanto, avisa que se o governador não der o tratamento ideal ao partido, o nome do cantor pode ser colocado à disposição de uma chapa de oposição.

"Pode ser que a aliança do governo esteja tão completa que não nos sobre espaço. Assim, todas as variáveis passarão a serem analisadas, inclusive se o Frank Aguiar concordar que o seu nome possa reforçar uma outra chapa no papel de senador ou até mesmo de vice-governador. Porque não? O PRB deverá ter uma chapa proporcional competitiva e o nome do Frank Aguiar nos potencializa em todas as variáveis. Repito: a prioridade é o alinhamento com a base, mas não tem casamento se a noiva não quer. Amante o PRB quer andar é longe dessa posição", disse.

Frank Aguiar é o nome do PRB para chapa majoritária (Foto: Divulgação/Governo do Piauí)

O ex-deputado federal ressalta que a preferência do PRB é compor com Wellington, mas que o partido espera um chamamento. Ele explica que que o deputado estadual e presidente do partido, Gessivaldo Isaías, foi secretário do governo Wellington Dias e que ele mesmo se tornou deputado federal numa conjuntura articulada pelo governador. Por isso, a sigla dá a prioriza compor com o governo, mas mesmo lembra que é preciso haver reciprocidade na relação.

"Tanto o nosso presidente do PRB esteve à frente da pasta do Trabalho e Empreendedorismo (Setre), quanto eu participei de uma conjuntura que me levou a Câmara na condição de suplente ao lado de Wellington Dias. Mas parceria só dá certo quando os dois querem. Isso vale até para casamentos. Imagine para aliança política", alertou.

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