MUDANÇAS EM TIMON

As mudanças no cenário político da cidade de Timon (MA), cidade vizinha a capital do Piauí Teresina, tem provocado rumores de demissões de dezenas de "servidores não concursados" no quarto município mais populoso do Maranhão. Tudo isso, se deve ao fato de que os diretores de órgãos atrelados ao Governo do Estado na cidade, que antes eram ligados ao grupo dos ex-prefeitos Chico Leitoa e Luciano Leitoa, deverão passar para as mãos dos novos aliados políticos do grupo do governador Flávio Dino. 

Governador Flávio Dino (PSB) e Rafael Leitoa (PDT)

O grupo dos Leitoa [Chico e Luciano] deve anunciar em breve o rompimento com o vice-governador Carlos Brandão (PSB), que tem o apoio do atual governador Flávio Dino (PSB), para disputar o cargo de governador do Maranhão nas eleições de 2022. Os tradicionais Leitoa de Timon deverão apoiar a oposição que tem o senador Werventon Rocha (PDT) como candidato ao governo do Maranhão.

Com toda essa mudança, o grupo em Timon liderado pelo deputado estadual Rafael Leitoa e da ex-prefeita Socorro Waquim deve herdar indicações aos cargos de pastas do governo na cidade. Os órgãos estaduais no município mais cobiçados são a UPA [com mais de 200 cargos], Ciretran, Procon e URE (Regional de Educação).

Socorro Waquim, deputado Fábio Braga e deputado Rafael Leitoa. 

Vale lembrar que o deputado Rafael Leitoa (PDT) está brigado politicamente com parte da sua família, liderada pelo ex-prefeitos Chico Leitoa (tio de Rafael) e Luciano Leitoa (primo de Rafael). Nos bastidores, o que se comenta é que o amargo familiar teria começado quando Lucianinho não atendeu o anseio do primo que queria ser candidato à prefeito de Timon, mas os caciques leitoas preferiram optar por outro nome, a professora Dinair, que acabou sendo eleita. Entretanto, o estopim para briga e racha na família Leitoa teria sido o fato da eleição do vereador Uilma Rezende para a presidência da Câmara de Timon, o que descontentou Luciano e Chico Leitoa. Logo em seguida, Rafael divulgou uma carta se dizendo injustiçado e negando ser traidor, começando a partir de então marchado sozinho sem a benção da tradicional família Leitoa. Mais recente, o deputado Rafael teria sido excluído de grupos de redes sociais e até de reuniões do seu partido PDT, dando a entender que ele deverá ser expulso da sigla. 

Deputado Rafael Leitoa rompeu politicamente com o tio Chico Leitoa e o primo Luciano Leitoa. 

Com todo esse imbróglio político, que deve colocar no mesmo palanque um dos membros da família Leitoa [o Rafael] junto com a família Waquim [Socorro e Sétimo], nas campanhas políticas de 2022, ambos pedindo voto para o mesmo pré-candidato, o vice-governador Carlos Brandão, que é apoiado pelo governador Flávio Dino, que também deve disputar o senado. Além da família Waquim e do apoio do deputado estadual Rafael Leitoa, líder do governo maranhense na Assembleia Legislativa do Maranhão, o pré-candidato Carlos Brandão deverá contar com o apoio do coronel Schinneyder, que disputou a prefeitura de Timon em 2020, tendo conquistado surpreendentes 34.198 votos, apenas 375 votos a menos que a prefeita eleita Dinair Veloso, que tinha por trás o apoio do atual prefeito na época Luciano Leitoa. Para o pleito de 2022, Schinneyder deve disputar uma vaga de candidato a deputado Federal pelo Maranhão.

MUDANÇAS EM TIMON

Voltando a falar sobre as mudanças com o jogo das cadeiras nos órgãos do governo em Timon, tudo será definido na próxima semana quando o governador Flávio Dino sentará com os partidos políticos da base alinhada e líderes de várias regiões do Maranhão.

Rafael Leitoa, coronel Schneyder e Socorro Waquim, podem apoiar Carlos Brandão ao Governo e Flávio Dino para o senado.

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