MDB E PSD BRIGAM PELA VICE

A briga por acomodação política na recheada base do governador Wellington Dias (PT) deve gerar ainda mais disputa entre os partidos que querem mais espaço na chapa majoritária que está se formando para eleições de 2022. Com a vagas disponíveis praticamente definidas, sendo o secretário Rafael Fonteles (PT) o candidato a governador, Wellington Dias deve disputar o senador e o deputado Themístocles Filho (MDB) deve ficar com a vaga de candidato a vice-governador, assim, o Partido Social Democrático (PSD) comandado no Piauí pelo deputado Federal Júlio Cesar deve ficar fora da chapa majoritária.

Senador Marcelo Castro (MDB) articula vaga de vice na chapa para o MDB, mas quer que PSD continue na base.

 A notícia tem desagradado o PSD que se coloca como partido grande no Estado e acredita que deve ser melhor visto pelo mentor de todo o grupo que é o governador. Por outro lado, já preocupados com a única vaga na chapa majoritária que não é do PT, o MDB tem se mostrado que desta vez não vai desistir de ter um candidato à vice nas eleições.

Em entrevista ao telejornal Agora, da Rede Meio Norte, o senador Marcelo Castro (MDB), disse que o seu partido tem todos os requisitos para pleitear a vaga de vice. “É claro que se você perguntar ao deputado Júlio César quem deve ser o candidato a vice na chapa do governo ele vai dizer que deve ser ele, já se perguntar pra mim é claro que vou dizer que tem que ser do MDB”, argumentou Castro.

Para o emedebista o partido tem uma tradição política que deve ser respeitada. “Tivemos já vários governadores, atualmente, temos um senado, um deputado federal e seis deputados estaduais. Além disso, nas eleições de 2018 tivemos 100 mil votos a mais que o partido do Júlio César. Ambos temos argumentos para pleitear essa vaga, mas acredito no MDB”, revelou Marcelo Castro.

Themístocles Filho (MDB) e Júlio César (PSD) querem vaga de vice na chapa do PT.

Apesar de disputar a vaga diretamente com o PSD, o senador argumenta ainda que o partido do colega Júlio César deve permanecer no governo, mesmo que não tenham a vaga na chapa majoritária. “Devemos sentarmos a mesa e encontrar uma solução, contanto que fiquemos juntos nesta próxima eleição de 2020. A base precisa do apoio de todos e não podemos dispensar ninguém”, explicou o senador.

Além de dialogar e afirma que não deve sair da base do governador Wellington Dias (PT) no Piauí, o deputado Júlio César tem sido aliado do governo Bolsonaro a nível nacional, o que indica que pode também seguir para oposição ao PT no Piauí.

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