MARGARETE DIZ NÃO TER GRUPO POLÍTICO

A deputada Margarete Coelho (PP-PI) voltou a desconversar quando questionada sobre quando deverá deixar a base do governador Wellington Dias (PT) e assumir a posição de oposição ao atual governo do Piauí que já é protagonizada pelo seu partido, o progressistas. A parlamentar apesar de ser aliada de primeira-linha ao senador Ciro Nogueira (PP), que é pré-candidato ao governo do Piauí, ainda continua com indicações dentro do governo petista.

Atualmente, a deputada  tem a indicação da Secretária Estadual de Meio Ambiente (SEMAR), cuja secretária é a Sádia Castro, irmã de Margarete. Vale lembrar que o “PP de Ciro Nogueira” e o “PT de Wellington” romperam a aliança política ainda em abril de 2020, quando Ciro anunciou a atenção do Progressistas em disputar a eleição ao governo em 2022 e viu que não teria a "benção de Wellingnto Dias", desde então, decidiu marchar em oposição ao candidato a ser indicado pelo PT de Wellington que deverá ser o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles (PT). 

Desde então, parte dos membros do PP que faziam parte da base do governo de Wellington deixaram os cargos e tiraram seus indicados no governo, com exceção dos deputados estaduais Firmino Paulo (PP) e Wilson Brandão (PP), e da própria Margarete.  Esse primeiro, apesar de ter sido eleito, rompeu politicamente com o PP após achar que não recebeu o apoio que gostaria nas eleições de 2018; já o deputado Wilson Brandão permanece como secretário no Governo petista e ao que tudo indica está de olho mesmo é na vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado que está aberta e deve haver votação entre os deputados da Alepi para o cargo ainda no mês de setembro deste ano; sobre a decisão da deputada Margarete ainda é uma "incógnita" visto que ela continua sempre do lado do senador Ciro Nogueira, mas ainda não tirou a irmã da "sombra e água fresca" do governo petista. 

"Eu não tenho um grupo político. Tenho um mandato que está à disposição do povo do Piauí, então continuo trabalhando pelo Estado que nós vivemos, com essa polarização dos debates de reforma, as consequências da pandemia, sobre essa crise hídrica enorme no nosso estado. Estar com o govenador Wellington Dias e estar com senador Ciro Nogueira é consequência natural do exercício do meu mandato”, argumenta Margarete.

CONVITES DE WEELINGTON DIAS

Sobre os convites que recebeu do governador Wellington Dias para permanecer na base e ir para o PT, a deputada julga que isso é consequência do mandato que vem exercendo em Brasília. “Avalio que é uma forma de aprovar meu mandato profícuo e correto, acredito que se não estivéssemos em consonância com aqueles que acreditam na minha candidatura não haveria interesse nenhum de permanência nesse ou naquele lado. Acho normal e natural e fico feliz que é uma forma de aprovar nosso mandato”, ressalta.

COZINHANDO O GALO

Questionada sobre qual destino em 2022, se será na oposição com o PP ou na base com o PT, Margarete diz que até agora só definiu sua candidatura. “O meu destino é que vou me candidatar à deputada federal mais uma vez e esse é meu desejo, mas isso depende do partido, do povo e do apoio que a sociedade dá ao nosso mandato”, afirmou.

A deputada preferiu não dar prazos, além dos eleitorais, para essa decisão de qual lado vai ficar. “O prazo é do registro das candidaturas homologado pelo TSE”, confirmou Margarete.  

Ciro Nogueira, Wellington Dias e Margarete concorreram juntos na campanha em 2018.

CIRO DIZ QUE MARGARETE NÃO SAIRÁ DO PP

O presidente nacional dos progressistas e pré-candidato ao governo do Piauí, senador Ciro Nogueira, disse que a deputada não sairá do PP. “Mais fácil eu sair do progressista e ir pro PT do que a Margareth, daí você tira”, afirma o senador.

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