Marcelo Castro defende candidatura do PMDB e critica Cunha

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) esteve presente na manhã de hoje (17) no Encontro dos Governadores do Nordeste. Sobre a possibilidade de um uma candidatura própria para a presidência do país, Marcelo defendeu que o partido seja independente.

“Defendo que o PMDB tenha uma candidatura própria desde sempre, o partido é que está meio atrasado nesse sentido. Essa é a missão do segundo turno. No primeiro turno o partido lança seu candidato e mostra a que veio. No segundo tudo vai para o embate final ou apoiar o candidato que tenha uma afinidade maior. Essa coisa de estar sempre se lançando junto não é bom para a política”, coloca o deputado, defendo que “ a relação PT com PMDB sempre foi muito complicada. Difícil. Complicada de lidar”.

Deputado defende candidatura própria do PMDB e diz que relação com PT é complicada. (Foto: Francicleiton Cardoso / Política Dinâmica)

O parlamentar criticou ainda a forma como a Reforma Política está sendo votada e afirmou que o problema está relacionado ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

“No Brasil nós não temos partidos políticos de verdade. Temos um amontoado de siglas partidárias e fazemos as coligações mais estranhas, com concepções diferentes dentro da própria coligação. O problema dessa Reforma Política está no presidente da casa, Eduardo Cunha, que se apaixonou por um sistema retrógrado, ultrapassado e conservador que está resultando no que estamos vendo”, completa.

Sobre a organização dos partidos no Brasil, Marcelo defendeu que o número elevado de siglas e coligações feitas apenas por interesse partidário têm prejudicado o governo Dilma e acarretado problemas para o sistema político brasileiro.

Marcelo critica o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, por medidas na Reforma Política. (Foto: Francicleiton Cardoso / Política Dinâmica)

“Qual o país do mundo que tem 28 partidos representados no Congresso? Qual o país que o chefe do governo só tem 13% do parlamento? Não apoia. Não aprova assim. Os líderes de oposição nunca disseram nada contra o Ajuste Fiscal e veja a dificuldade da presidenta Dilma para aprovar isso”, finalizou. 

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