LULA É ELEITO PRESIDENTE DO BRASIL

O candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil no 2º turno das eleições de 2022. Com uma votação acirrada, o candidato foi declarado vitorioso com 98,77% das urnas apuradas, tendo obtido até então 59.533.747 votos, 50,82% dos votos válidos. Já o candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) obteve 57.605.947 votos, um percentual de 49,18%, com o mesmo percentual de urnas apuradas.

Candidato do PT liderou as principais pesquisas de intenção de voto no 1º e 2º turno das eleições (foto: ascom)

HISTÓRICO DE LULA

Luís Inácio Lula da Silva é o principal líder do Partido dos Trabalhadores (PT). Com origem nas reivindicações sindicais, Lula começou sua trajetória política como principal articulador e incentivador da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Foi o deputado federal mais votado do Brasil em 1986. Ao longo dos oito anos de administração de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, fez oposição à política econômica recessiva, à manipulação do câmbio de modo a manter a moeda artificialmente forte, à compra de votos em troca da aprovação do projeto de lei que garantiu o direito à reeleição, em 1997, e à mal gestão do dinheiro público em programas como o Proer, de recuperação de instituições financeiras, e em privatizações de empresas como a Vale, leiloada por um preço bem abaixo do que de fato valia.

Após três campanhas eleitorais frustradas, Lula foi finalmente eleito presidente da República em 27 de novembro de 2002, sendo reeleito em 2006. O líder petista, ainda apoio à candidata Dilmar Rouseff (PT) presidente eleita em 2010 e reeleita em 2014, tendo sofrido o impeachment em 2016. Nos anos seguintes, Lula foi alvo da operação lava-jato e acabou preso em 2018, condenado a 12 anos e 1 mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda reduziu a pena para 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão. Lula ficou 580 dias presos, mas uma nova análise do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações do ex-presidente, alegando que o Tribunal Federal de Curitiba que iniciou as investigações sobre o caso, não tinha a competência para julgar o caso, tendo a sentença sido anulada e o ex-presidente passou a não dever mais a Justiça.    

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