“SEREI APENAS MEIO”, DIZ NOVO GESTOR DA FUNDAÇÃO CULTURAL MONSENHOR CHAVES

Luís Carlos Martins participou hoje da reunião do prefeito com seu novo secretariado (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

A Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FCMS) terá nova administração a partir de janeiro. Quem assume é o policial federal e ex-secretário de Segurança Pública Luis Carlos Martins, que substitui Paulo Murilo, no cargo desde abril.

O anúncio da nomeação de Luís Carlos para a pasta da Cultura deixou insatisfeitos os integrantes da classe artística teresinense, que protestou contra a indicação. A direção do sindicato da classe apresentou documento ao prefeito Firmino filho (PSDB) como apelo para que Luís Carlos não assumisse. Para os artistas, é necessário que a administração da FCMS esteja nas mãos de alguém ligado de fato à cultura de Teresina.

Em conversa com o Política Dinâmica, o novo gestor da Fundação disse que recebeu as críticas com naturalidade. “É uma escolha do prefeito. Quem deve responder a essa perguntas [sobre as críticas] é o prefeito de Teresina. Ele optou pelo meu nome e espero corresponder à confiança do prefeito”, declarou.

Inicialmente, Luís Carlos afirmou que sua primeira missão é convocar um seminário com o “mundo cultural” de Teresina. “Vamos chamar todos os segmentos que fazem a cultura de Teresina, todos estão sendo convidados a participar desse seminário, para formatar um projeto de cultura para os próximos quatro anos para a cidade de Teresina. A partir daí a gente vai fazer acontecer as coisas na cultura de Teresina, em todos os segmentos. É evidente que quem vai fazer serão os músicos, os atores, os artesãos, o pessoal da dança... Serei apenas meio, não sou eu que vou definir”, finalizou.

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