“A falência do Estado já está patenteada", afirma Robert Rios

Por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

A visita do governador Wellington Dias à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), ontem (18), foi o grande tema de discursão entre os deputados da Casa durante a manhã desta quarta-feira. O deputado Robert Rios (PDT), líder da oposição na Alepi, não participou do encontro, mas faz questionamentos, que segundo ele, mesmo com a visita ainda não ficaram claros.

“Nós pedimos que ele apresentasse prestação de contas, cópias de contrato. Ele fala de um empréstimo de um bilhão, mas não mostra o contrato. Não sei que empréstimo fantasma é esse, ele tem que apresentar documentos”, afirmou o deputado, referindo-se ao relatório apresentado pelo governador sobre sua viagem aos Estados Unidos no mês passado.

Deputado Robert leu o relatório e fez críticas também na tribuna. (Fotos: Jailson Soares / Política Dinâmica)

O deputado comentou ainda a fala do governador contrária ao pedido da oposição de que se diminua o número de pastas do governo. De acordo com Robert, “o governador tem que diminuir o seu gigantismo”, para conseguir deixar o Estado fora da crise.

De acordo com Robert, o governador tem evitado colocar em prática os conselhos da oposição sobre a crise.

“Se ele [governador] não diminuir, ele vai atrasar a folha, e se ele atrasar a folha, a oposição vai estar aqui para cobrar e para dizer que tinha avisado. Ele não faz, porque ele não está querendo fazer”, frisou.

Ainda, de acordo com Robert, o governador não quer escutar os conselhos da oposição para enfrentar a crise, o que pode acabar ocasionando danos mais graves para o governo.

Para o deputado, o Estado acabará atrasando a folha de pagamento, se não fizer cortes.

“A falência do Estado já está patenteada. Daqui para frente a crise vai aumentar e ele hoje se nega a atender a oposição. Nós propomos a redução do número de secretarias. Gigante. Ele disse ontem que DAS é pouco, ora, vejamos, no Brasil todo, tem 22 mil DAS e no Piauí tem 3.300 DAS. Pela proporção, o Brasil teria 220 mil DAS. Cortar aluguel de carro, cortar terceirizados, cortar gasolina”, conclui o parlamentar. 

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