Por Ananda Oliveira

Na última quarta-feira (20), em uma das sessões da reforma política, os deputados federais adiaram para 2020 o início da regra que proíbe as coligações nas eleições proporcionais. Logo, no ano que vem permanece o sistema atual, o que beneficia aqueles partidos que precisam se coligar para conseguir eleger um representante próprio.

Em meio a esse imbróglio, o deputado estadual João Mádison (PMDB) defende que todos os partidos governistas devem integrar uma coligação proporcional única, com candidatos estaduais e federais. Esse seria um posicionamento do seu partido, o PMDB, do qual Mádison é líder na Assembleia Legislativa.

“Seremos um único grupo, uma só coligação, com pequenos, médios e os grandes partidos", declarou.

Os planos do peemedebista podem ser benéficos para o próprio PMDB, mas prejudiciais aos partidos menores. Com uma grande coligação aglutinando todas as legendas há maiores chances de conquistar mais cadeiras na Assembleia Legislativa, mas elas serão ocupadas pelos mais votados, que são historicamente aqueles nomes pertencentes aos partidos maiores. 

Por outro lado, os partidos menores podem ter mais chances de conseguir uma cadeira na Alepi ao se aliar com as legendas mais robustas. Esse é um cálculo complexo e que é influenciado por várias variáveis, de modo que o arranjo bem-sucedido feito em uma eleição pode ser fatal em outro pleito.

Com informações da Agência Câmara Notícias.