GOVERNO PODE SOFRER DERROTA NA COMISSÃO DE FINANÇAS DA ASSEMBLEIA

Derrota é esperada na Comissão de Finanças (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

O projeto de lei do governo do estado que aumenta impostos no Piauí será votado esta semana na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa e na votação a possibilidade do governo de Wellington Dias (PT) sofrer uma derrota é real. São sete deputados estaduais que integram a comissão na condição de titulares e outros sete na posição de suplentes, assim como todas as outras. O prognóstico é negativo para o Palácio de Karnak.

O deputado estadual Severo Eulálio (PMDB) é o presidente e o vice é o deputado Luciano Nunes (PSDB). Os demais membros titulares são Cícero Magalhães (PT), Dr. Pessoa (PSD), Fernando Monteiro (PRTB), Júlio Arcoverde (PP) e Rubem Martins (PSB). Desses sete parlamentares, quatro já se declaram contra a proposta de elevação de impostos.

São eles Rubem Martins (PSB), que é o relator da matéria na Comissão de Finanças; Dr. Pessoa (PSD); Luciano Nunes (PSDB) e Júlio Arcoverde (PP). Como o presidente Severo Eulálio está viajando, o vice-presidente Luciano Nunes será o comandante no dia da votação e, em caso de empate, votará contra o projeto.

Rubem Martins (PSB) será o relator do projeto (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

Conforme noticiado pela imprensa nesta segunda-feira (30), o deputado estadual Júlio Arcoverde (PP) tem viagem marcada para esta semana. No entanto, sua suplente imediata é a deputada estadual Belê Medeiros (PP), que também deve votar contra o projeto por orientação partidária. O PP critica a proposta e se opõe ao projeto.

Apesar disso, uma derrota do governo não pode ser dada como certa, pois na ausência de um deputado titular, o suplente que assume é o que chegar primeiro na sala da Comissão de Finanças. Nesse caso, o governo pode lançar mão de estratégias para surpreender a oposição, que tenta retardar a tramitação da proposta na Assembleia.

Mesmo com a batalha nas comissões, a decisão que importa é a do plenário, onde os 30 deputados têm direito a voto. Perdendo ou ganhando na Comissão de Finanças, o governo vai mover sua força para a votação do Plenário. Lá, cerca de 12 deputados já indicaram que votam contra o projeto. Esse número não é suficiente para derrotar a proposta, mas possíveis viagens de deputados governistas no dia da votação preocupam o Karnak.

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