GOVERNO LANÇA SERVIÇO DE MONITORAMENTO COM BOTÃO DO PÂNICO EM PARCERIA COM HOSPITAIS E CLÍNICAS

Em mais uma parceria público-privada, Governo lança o Sistema de Monitoramento Contínuo (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

O governador Wellington Dias (PT) lançou na manhã desta segunda-feira (8) o Sistema de Monitoramento Contínuo para os estabelecimento de saúde. O lançamento foi feito conjuntamente pelo Governo, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (SINDHOSPI) e a Câmara Setorial do Polo de Saúde.

Dias defende o uso da tecnologia como “um investimento que vale a pena”. “Permite que se monte uma operação com menos risco para a sociedade. Mais eficiência nesse sentido, de que à medida que a gente inibe o crime, previne o crime, prende sem que ninguém morra, eu acho que é um bom resultado. (...) É possível ter um sistema muito mais forte que o da criminalidade. [Com as tecnologias] podemos enfrentar e levar vantagem”, disse.

A medida visa evitar registros de assaltos e outras ocorrências de violência nos estabelecimentos de saúde, sendo um canal direto de acionamento junto à Polícia Militar do Piauí. O sistema utiliza a comunicação via satélite, onde todas as viaturas da Polícia são monitoradas para captar aquela mais próxima do evento. O chamado é feito da clínica ou hospital para a central que repassa as informações aos policiais.

Fábio Abreu afirma que o principal impacto do sistema é a agilidade no atendimento (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com

Em entrevista ao Política Dinâmica,o secretário de Segurança Pública explicou a iniciativa. “Esse projeto é uma parceria público-privada. As clínicas estão arcando com a parte de estrutura, das câmeras e dispositivos de alerta e o Estado entra com a disponibilidade do espaço físico para receber essas estrutura e com a possibilidade de fazer o atendimento prioritário em função do botão do pânico [cujo nome deverá ser botão de socorro a pedido do governador Wellington Dias]”, declarou.

O secretário afirma que já existem projetos para um sistema de monitoramento, cuja execução ainda não foi possível. “O que acontece é que a iniciativa privada é muito mais rápida que a parte pública, onde a burocracia é muito grande”, assinalou.

Abreu também incentiva uma maior participação dos estabelecimentos de saúde. “À medida que cada clínica for entendendo o projeto e quiser participar, quem quiser incorporar nesse projeto vai ter livre iniciativa. Para nós quanto mais monitoramento, mais informações melhor”, pontuou.

Um dos maiores impactos que o secretário Fábio Abreu espera com a medida é a efetiva segurança dada em virtude de uma maior vigilância nas áreas mais afetadas, além da agilidade no atendimento já que é um sistema georreferenciado.

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