GOVERNADOR PEDE EMPRÉSTIMO DUAS VEZES Á CAIXA

CCJ aprovou novo pedido de empréstimo pelo Governo (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O pedido de novo empréstimo pelo Governo do Estado gerou discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado. Deputados da oposição afirmam que o pedido de empréstimo de R$ 315 milhões solicitado à Caixa Econômica Federal já havia sido autorizado pela Casa anteriormente e o Governo estaria fazendo o mesmo pedido pela segunda vez.

O secretário de Governo, Merlong Solano (PT), que participou da reunião da CCJ, explicou que houve um equívoco do Governo ao mandar a cópia do projeto anterior sem retirar a expressão “com o aval da União. O novo projeto segue o mesmo modelo do anterior, mas seria sem o aval da União.

Gustavo Neiva teve emenda recusada pela CCJ (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Merlong explica que o motivo do novo empréstimo é que Wellington Dias teme, que devido à crise o Governo Federal não libere o empréstimo. “Eu reconheço que foi um erro do Governo quando o pedido veio para essa Casa como uma cópia do empréstimo passado. Agora pedimos a retirada da expressão com aval da União. Essa medida é necessária porque os dois ficarão correndo ao mesmo tempo na Caixa. Mas o governador se compromete a empenhar apenas o primeiro que for liberado. Queremos que seja o com aval da União porque o juros é menor”, declarou.

Merlong Solano explica que Governo só empenhará um empréstimo (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

O deputado de oposição Gustavo Neiva apresentou emenda para que caso o novo empréstimo venha a ser autorizado, o dinheiro possa ser aplicado na Agespisa. A emenda foi rejeitada pela CCJ e Gustavo afirmou que há riscos do Governo contrair os dois empréstimos, apesar de Merlong negar.

“Nossa emenda foi na intenção de ajudar o Governo, mas mais uma vez eles não quiseram nos ouvir. Não duvido que há a possibilidade do Governo ficar com os dois empréstimos. Se a Caixa aprovar os dois empréstimos, é claro que o Governo não vai recursar”, destacou.

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