ESTADO BUSCA DINHEIRO

Merlong defende necessidade de aumentar a arrecadação (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A Assembleia Legislativa do Estado discutiu medidas para aumentar a arrecadação do estado. O secretário de Governo, Merlong Solano, acompanhou a reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e defendeu que é preciso tomar medidas, mesmo que impopulares para barrar a crise econômica.

Na manhã desta terça-feira (05), a Casa discutiu a implementação da taxa Selic, a exemplo dos outros estados brasileiros, para corrigir os impostos em atraso das empresas e autorizadas para atrair investimentos a partir de janeiro de 2017.
Outro tema que gerou discussão é a proposta que muda a regra atual de isenção de impostos.

“A mudança tributária implica que agora terá a cobrança de 10% sobre os atuais 100% de isenção do ICMS que algumas empresas recebem no estado. Se a matéria for aprovada as empresas só terão dispensa de 90%”, disse Merlong.

Luciano Nunes é contra a proposta (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

OPOSIÇÃO CONTRA
O secretário defendeu as medidas do governo para aumentar a arrecadação. “Isso vai corrigir a situação financeira do Piauí no que diz respeito a situação da Previdência Social e o aumento da folha de pagamento do pessoal, que, soma um total de R$ 4,19 bilhões, declarou.

O deputado Luciano Nunes (PSDB) pediu vistas da votação. Ele afirma que a medida pode afastar novos investimentos no estado. Segundo ele, o Piauí pode deixar de ser atraente e perder a instalação de grandes empreendimentos para outros estados.

Luciano defende que o governo corte os próprios gastos como forma de arrecadar mais. “O governo poderia cortar os próprios gastos, que são muitos, em vez de penalizar o setor empresarial. O estado sempre escolhe as medidas que prejudicam o lado mais fraco. Por isso pedimos vistas. Os deputados precisam analisar melhor esse projeto”, comentou. 

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