EM NOTA, PAES LANDIM AFIRMA QUE NÃO FOI INCLUÍDO NA LISTA DE FACHIN

Paes Landim diz que doações não foram feitas para pagamento de favores (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Gustavo Almeida

O imbróglio provocado pela publicação da lista do ministro do STF e relator da Operação Lava Jato, Edson Fachin, tem um novo capítulo. O deputado federal Paes Landim (PTB) afirmou, por meio de assessoria, que não está incluído na lista de nomes cuja investigação foi autorizada pelo judiciário.

O parlamentar disse que, junto com outras sete pessoas, teve o nome retirado pelo próprio Fachin e o caso enviado de volta à Procuradoria Geral da República para nova avaliação. Ele defende ainda a legalidade das doações recebidas que, segundo ele, estão registradas e “conforme determinava, à época, a legislação eleitoral”. As doações não são, segundo ele, pagamento de propina.

Leia a nota na íntegra:

Ao contrário do divulgado pelo Estadão, o deputado Paes Landim não foi incluído na lista de Fachin. O Ministro determinou que o seu caso, juntamente com outros 07, fosse enviado de volta à PGR, para uma nova avaliação.

Cumpre destacar que as menções até então feitas ao deputado foram realizadas pelo sr Claudio Melo Filho, que afirmou expressamente q (sic) a Construtora fez doação ao deputado em razão de um pronunciamento que fizera quando do falecimento de seu pai - que tb (sic) era piauiense - e do seu bom trânsito no Congresso, e ñ (sic) como forma de pagamento de propina, ou em razão de qualquer demanda que tenha contado com a ajuda ou simpatia de Landim.

O deputado confirma o recebimento da doação, que se encontra registrada em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral em dois recibos eleitorais, de números 014100600000PI000030 e 014100600000PI000036. Portanto, conforme determinava, à época, a legislação eleitoral.

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