por Lídia Brito
O governador Wellington Dias (PT) recebeu a vista do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. Aliado do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), Osmar votou a favor do impeachment da presidente, Dilma Rousseff (PT). Ele veio explicar as mudanças que Temer irá realizar no programa Bolsa Família, considerado a principal bandeiras dos governos de Lula e Dilma.
Se o impeachment for aprovado pelo Senado, o Bolsa Família sofrerá uma fusão com o programa Primeira Infância, que atende as crianças até os três primeiros anos de idade. O ministro também anunciou um reajuste de 12,5% no Bolsa Família.
“Viemos anunciar também o aumento do programa Bolsa Família. Com a nova meta fiscal, foi possível um reajuste de 12,5%. Esse aumento ocorreu depois de dois anos sem reajuste. Isso mostra uma preocupação do presidente Michel Temer com a área social. Ele valoriza o programa Bolsa Família.Com isso, as famílias irão recuperar o poder aquisitivo e colocar mais alimento na mesa”, disse.
O Piauí deve receber por mês R$ 10 milhões para o Bolsa Família, por ano deve chegar R$ 120 milhões. “Para o programa da Primeira infância serão R$ 80 milhões. Em 2017 serão R$ 800 milhões. Em 2018 nossa meta a assistir 100% das famílias necessitadas. Os recursos devem chegar a R$ 1 bilhão”, declarou.
O ministro afirmou que antes o Bolsa Família incentiva a informalidade. “Não queriam assinar a carteira com medo de perder o programa. Mas perdiam os diretos trabalhistas e o direito a uma aposentadoria digna. Vamos garantir que podem ter emprego com carteira assinada sem perder o programa por três ou dois anos. Mas isso para que já faz parte. Os novatos não poderão se utilizar disso. Depois ficam com a matrícula e se perder o emprego voltam automaticamente”, explicou.
FUSÃO
Osmar Terra afirma que a fusão do Bolsa Família com o Primeira Infância vai atender cerca de três milhões de crianças, que hoje são beneficiadas somente pelo Bolsa Família. Elas serão atendidas até os três anos de vida.
" Isso vai garantir a melhoria do seu desenvolvimento das crianças. Será uma fusão produtiva. As crianças serão atendidas em casa semanalmente até os três anos. A ideia é incorporar o atendimento depois do Marco Legal da Primeira Infância ao Bolsa Família", afirmou.
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