ANDRÉ MENDONÇA É O NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA

André Mendonça é pastor evangélico (Foto: Sérgio Lima/Poder360)

O governo anunciou na madrugada desta terça-feira (28) André Mendonça, de 47 anos, como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil. A nomeação do até então advogado-geral da União foi publicada no Diário Oficial da União. Eis a íntegra do decreto de nomeação.

A decisão foi tomada depois de reunião do presidente Jair Bolsonaro com o então chefe da AGU e com o ministro Jorge Oliveira (Secretaria Geral da Presidência). O cargo ficou vago depois do pedido de demissão de Sergio Moro que, ao sair, acusou Bolsonaro de ações que podem configurar crimes de responsabilidade.

O nome mais cotado anteriormente para a vaga era o do ministro Jorge Oliveira, mas Bolsonaro vinha sendo criticado por escolher alguém íntimo da família para o ministério da Justiça. Não é o caso de Mendonça. Bolsonaro o conheceu em 21 de novembro de 2018, no mesmo dia em que o então presidente eleito o escolheu para comandar a Advocacia Geral da União.

Embora ele não tenha trabalhado com a família do presidente antes, como Oliveira, o agora ex-advogado geral da União conta com a confiança de Bolsonaro. O presidente já citou André Mendonça como um bom nome para o Supremo Tribunal Federal (STF) e mencionou como um dos predicados o fato de o ministro ser evangélico.

O presidente considerou juízes notoriamente conservadores, como o ministro do TST Ives Gandra Martins, para o cargo. Também foi cogitado o desembargador do TRF-4 Thompson Flores, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão no caso do triplex do Guarujá (SP), conduzido por Sergio Moro na 1ª Instância.

RAMAGEM NA POLÍCIA FEDERAL

Na direção da Polícia Federal, Bolsonaro ratificou o nome de Alexandre Ramagem, que até comandava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Novo diretor da PF é amigo dos filhos de Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Alexandre Ramagem Rodrigues, seu nome completo, é bacharel em Direito pela PUC-Rio. Está na Polícia Federal desde 2005. Em 2011, foi transferido para Brasília, onde chefiou três unidades diferentes da corporação. Em 2017, integrou a equipe da Lava-Jato no Rio de Janeiro. 

Se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente.

Fonte: Poder 360

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