Empresário se recusa a responder perguntas na CPI da Petrobras

O empresário Júlio Faerman, acusado de pagar propina a diretores da Petrobras por contratos celebrados entre a estatal e a empresa que representava no Brasil, a holandesa SBM Offshore, disse à CPI da Petrobras que vai exercer seu direito constitucional de permanecer calado.

Faerman, no início do depoimento, leu um documento em que explica seus motivos. O empresário alegou que tem 77 anos, apresenta problemas respiratórios e cardíacos e lembrou que está negociando com o Ministério Público acordo de colaboração sobre as acusações de irregularidades praticadas na Petrobras.

Faerman disse que foi contratado pela SBM em 1995 para ser representante da empresa no Brasil. Acrescentou que, desde então, seu trabalho “resultou em ganhos expressivos para a Petrobras”, em referência ao fornecimento de navios-plataformas para exploração do petróleo em águas profundas.

O empresário negou ser lobista e disse que não foi informado de sua convocação pela CPI em março – quando não foi localizado e chegou a ter prisão preventiva solicitada pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB).

A reunião da CPI já foi encerrada.

Fonte: Câmara Notícias

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