Confiança do consumidor volta a cair em junho, diz FGV

O índice que mede a confiança do consumidor voltou a cair. De maio para junho, a baixa foi de 1,4%, passando de 85,1 em maio para 83,9 pontos neste mês, segundo menor nível da série histórica, superior apenas ao de março de 2015 (82,9 pontos), de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O índice que mede a confiança do consumidor voltou a cair. De maio para junho, a baixa foi de 1,4%, passando de 85,1 em maio para 83,9 pontos neste mês, segundo menor nível da série histórica, superior apenas ao de março de 2015 (82,9 pontos), de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

“O resultado do ICC retrata um consumidor preocupado com a situação econômica geral e da família, tendo a inflação como principal vilã, seguida pelo mercado de trabalho. O resultado reflete insatisfação com a situação presente e a ausência, até o momento, de sinais de reversão da fase negativa no curto prazo.”, afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota.

Pioraram as avaliações sobre a situação presente e relativa estabilidade das expectativas em relação aos próximos meses. Entre maio e junho, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 5,1%, de 79,1 para 75,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou 0,2%, ao passar de 88,4 para 88,6 pontos.

A percepção dos consumidores sobre a situação atual da economia voltou a piorar após dois meses de relativa estabilidade. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica local recuou 15,5% e foi responsável por 79% da queda de 1,4% do índice de confiança no mês. A proporção de consumidores que avaliaram a situação do momento como boa foi de apenas 4,2%, enquanto a dos que a consideram ruim atingiu 79,1%, maior nível da série.

Otimismo e pessimismo

As expectativas para o cenário econômico nos meses seguintes melhoraram pelo quarto mês consecutivo, apesar de ainda se manterem em nível muito baixo historicamente. O indicador de otimismo com a evolução da situação econômica nos seis meses seguintes subiu 2,5%, alcançando 79,1 pontos. A proporção de consumidores que preveem melhora da situação evoluiu de 17,1% para 18,1% entre maio e junho.

Já a parcela dos que consideram que irá piorar caiu de 39,9% para 39%. De acordo com a FGV, trata-se do 17º mês em que são registrados mais consumidores pessimistas que otimistas com o rumo da economia nos seis meses seguintes. Antes desse período, iniciado em fevereiro do ano passado, o recorde havia sido de seis meses, entre outubro de 2008 e março de 2009.

Fonte: G1

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