RISCO DE QUEIMA DE ARQUIVO

Boataria e ameaças: envolvidos no esquema da Topique temem a delação de Luiz Carlos (foto: Facebook)

Amigos e familiares de Luiz Carlos Magno Silva estão apreensivos. Boatos de que ele estaria sofrendo de depressão nas dependências da Casa de Custódia, segundo um deles com o qual o Política Dinâmica teve contato, “parece uma justificativa antecipada de algo ruim”.

Em outras palavras: o temor é de queima de arquivo. A lógica criminosa seria espalhar boatos de que Luiz Carlos estaria depressivo e fora de si; e depois ninguém estranharia se algo acontecesse a ele.

Luiz Carlos, segundo as investigações da Polícia Federal e denúncia oferecida no último dia 22 de janeiro de 2019 pelo Ministério Público Federal é figura mais que importante para se colocar na cadeia os integrantes dos núcleos político e público que também são investigados. Ele faz parte do esquema de desvio de recursos do transporte escolar do Governo do Estado em gestões do governador petista Wellington Dias desde sua concepção em 2009 e também em prefeituras municipais em que as gestões são ou eram, de forma majoritária, do Partido dos Trabalhadores. Veja no documento abaixo!

Uma provável delação premiada dele tem chance de implodir os mandatos e carreiras políticas de Wellington Dias e Rejane Dias e quem estiver por perto.

BOATOS E AMEAÇAS

“É que achamos estranho. Ninguém fora vocês [do Política Dinâmica] dá notícia da operação, nem fala do governo. Como se fosse tudo proibido. E quando falam alguma coisinha, a culpa tá caindo toda em cima dele. Aí a gente começa a ver [um comentário] na TV, ou alguém falando no rádio, do nada, que ele está chorando muito, que tá com depressão. Não tá. Não é fácil, mas ele está sereno, lendo livros. Agora, a gente sabe que a Casa de Custódia não é lugar seguro, entende?”, comentou a fonte.

Familiares de Luiz Carlos também teriam sido ameaçados, segundo esta mesma fonte. Questionada sobre de onde teriam partido as supostas ameaças, a fonte preferiu não estender a conversa.

Um agente penitenciário com quem o Política Dinâmica buscou checar informações sobre Luiz Carlos afirmou que nunca viu ou soube dele chorando ou descontrolado. “Mas aqui, você sabe, né, se nem os agentes estão seguros, imagine os presos. Com um secretário deste que nós temos ainda. Eu teria cuidado.”, frisou.

Seja como for, certamente Luiz Carlos estaria mais seguro numa sala da Polícia Federal.

Só por precaução.

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