QUAL É O PROBLEMA?

Se a empresa for de fachada, não interessa, o problema é da Receita Federal; Wellington quer a obra feita! (foto: Marcos Melo | politicaDInamica.com)

A Operação Itaorna -- no meio de investigações sobre pagamentos realizados a uma empresa de fachada -- encontrou uma situação inusitada: assassinado dois anos antes, um dos sócios chegou a assinar uma licitação mesmo estando morto. As investigações ainda não apontaram o pai de santo, médium ou procurador responsável. Mas isso é problema? Segundo Wellington Dias (PT), de jeito nenhum.

Segundo o governador do Estado do Piauí, se um defunto é sócio de uma empresa, quem deve resolver é a Receita Federal. E se o tal desencarnado tiver assinado e a empresa for de fachada, pouco importa, afinal o papel de todo o gestor é “respeitar o CNPJ”, apenas.

O governador insiste na tese de que licitações direcionadas com recursos públicos não deveriam ser investigadas (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

Wellington desenvolveu para o Política Dinâmica essa tese com as seguintes e exatas palavras: “Qual foi o prejuízo que causou à população? Na verdade foi feito um pagamento para a empresa. Tá certo? Se a empresa tem um problema lá com quem que vai ficar os recursos, o importante pro Estado é: foi feito a obra, foi medido, foi trabalhado na forma da legislação”. 

Essa pérola está no vídeo abaixo!

Em 2014, antes de disputar as eleições daquele ano, Wellington Dias esteve nos Estados Unidos, para uma especialização em gestão pública na Universidade de Havard. Terá ele trazido de lá essa nova experiência de gestão que experimenta hoje em seu terceiro mandato?

Well, Well…

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