Na manhã do último domingo (25) o jovem Antônio Rayron Soares de Holanda, 22 anos, foi assassinado por volta das 6h da manhã durante um assalto na avenida Miguel Rosa. O estudante de Medicina foi atingido com um tiro no peito ao reagir.  

Rayron não foi a primeira pessoa assassinada em 2018, não vai ser a última, nem foi a única a morrer naquele dia. Quase ninguém falou, mas horas antes, no bairro Cidade Jardim, ainda de madrugada, Onésio Lima de Oliveira, 47 anos, foi morto a tiros durante um assalto.

Dois crimes que revelam o Estado de insegurança em que vivemos. Duas tragédias como tantas outras diárias que a comunicação oficial não pode encobrir para as família, mas faz questão de distorcer para o povo. E o custo disso não é barato. Em 3 anos, foram mais de R$ 52 milhões gastos a mais que o previsto com publicidade e propaganda no Governo do Estado. E não é o único ralo do dinheiro público.

O governador Wellington Dias (PT) chegou a responsabilizar a Prefeitura Municipal e atribuir às novas paradas de ônibus a situação de violência da qual Rayron foi vítima. O prefeito Firmino Filho (PSDB) reagiu, afirmando que “o governador falta com a verdade é age com irresponsabilidade ante a omissão e falta de eficiência do Estado com relação à segurança pública. Ele sabe que esta é uma atribuição do Estado, das polícias militar e civil e não tem a coragem necessária para tomar atitudes que proteja nossa população”.

Mais policiais nas ruas teriam evitado esse e outros assassinatos? Mais guardas Municipais? O assassino tem 15 anos de idade, por qual motivo está fora da escola?

Veja o nosso comentário no vídeo abaixo e vamos começar a debater de verdade!