O CUSTO DE PROTEGER REJANE

Desde 2018, só não viu quem não quis ver: a Operação Topique chegaria inevitavelmente na casa da deputada federal Rejane Dias (PT), que foi secretária de Estado da Educação durante a terceira gestão de Wellington Dias (PT), seu marido, no Governo do Piauí.

Lá atrás, uma delação certamente deixaria do lado de fora da cadeia quem operou o esquema sob o comando dela. 

Mas um estranho sentimento de "isso não vai dar em nada" e a ingenuidade de se achar protegido impediu muita gente de abrir o bico. 

Teriam devolvido algum dinheiro, o que para alguns dói mais que ver a reputação na lama. Porém, haveria chance de escapar de prisão.

Resultado: mesmo com o acobertamento dos cúmplices dela, de todo jeito a PF chegou em Rejane. E também no irmão dela, Rogério Ribeiro, e na prima dela, Pauliana Amorim. 

E sem ajuda de delatores. A notícia é de que não há mais benefícios na mesa. 

Uma pena para Helder Jacobina, Ronald Moura e companhia. 

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