MENOS PARA OS POBRES

O discurso é um, a atitude é outra: Wellington cortou recursos para defesa de direitos humanos e mulheres em situação de violência ao diminuir recursos da Defensoria Pública (foto: Jailson Soares | politicaDinamica.com)

Direito. Está aí uma coisa que a gestão de Wellington Dias (PT) não respeita. Ainda mais se o direito é dos mais pobres. O Orçamento de 2019 traz uma infeliz surpresa para quem depende dos serviços da Defensoria Pública: a instituição vai ter corte de 1,35% em seus recursos, enquanto o Executivo projeta um aumento de sua receita líquida de 3,51%.

Fonte: Seplan - Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí (imagem: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

Isso significa que a Defensoria vai perder R$ 1.155.311,00 (hum milhão, cento e cinquenta e cinco mil e trezentos e onze reais) enquanto o governo de Wellington Dias cresce R$ 371.442.356,00 (trezentos e setenta e um milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil e trezentos e cinquenta e seis reais). É mais de quatro vezes todo o orçamento da Defensoria.

Fonte: Seplan - Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí (imagem: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

Com ampla maioria na Assembleia e na imprensa, o governador não deve ter problemas para aprovar o Orçamento desse jeito. Enquanto isso, parceira do governo de Wellington Dias, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí, mantém-se silenciosa e desatenta, fazendo festa e alvoroço apenas na defesa da campanha eleitoral que acontece agora dentro da própria instituição. É uma farra da inoperância e da falta de compromisso com a Justiça.

Enquanto isso, a OAB de Chico Lucas só bate palmas para o governo de Wellington Dias e faz campanha para Lucas Villa continuar essa relação íntima com a turma do PT (foto: Facebook.com)

Dentre várias atribuições da Defensoria, estão a atuação na defesa dos direitos humanos, na defesa da mulher em situação de violência e na defesa dos direitos da infância e da juventude.

Essa situação mostra que a preocupação de Wellington Dias com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente do Brasil passou longe de ser motivada pela preocupação com a Constituição e os direitos individuais de cada cidadão.

Talvez o atual governador não saiba, mas nem todo piauiense tem cacife para bancar os escritórios particulares da turma da Operação Topique. Nem os escritórios dos dirigentes da OAB-PI que fazem a festa nas prefeituras do interior.

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