INCAPAZ ATÉ DE PRESTAR CONTAS

Indefensável: o prefeito foi incapaz de apresentar aos vereadores de Teresina a prestação de contas de seu primeiro ano de gestão (foto: Jailson Soares | PD)

Dez meses de ônibus parados e o colapso do transporte público urbano de Teresina. Uma quantidade maior de mortos por Covid-19 durante sua gestão do que na gestão anterior. Descontinuidade de programas e serviços de assistência social e dezenas de memes viralizados em perfis de comédia nas mais variadas redes sociais. O Doutor Pessoa (MDB) não deu conta de defender ele mesmo seu primeiro ano de gestão e mandou à Câmara Municipal de Teresina o secretário de Planejamento, João Henrique Sousa.

O vice-prefeito, Robert Rios (PSB), também não foi. 

Firmino Filho apresentava os próprios resultados; na foto, a última vez em que o ex-prefeito  prestou contas à Câmara, em 2020 (foto: Jailson Soares | PD)

Pode parecer bobagem, mas não é. 

Se o prefeito não consegue dizer o que fez em doze meses de mantado, é porque certamente não tem segurança de defender o que é indefensável. O que funcionou na Prefeitura de Teresina é o que já estava planejado para funcionar desde a gestão do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).

Firmino tinha tanta capacidade de defender sua própria gestão que fazia questão de, sorrindo, ir à Câmara presidida por um adversário político entregar-lhe em mãos os resultados de sua administração; neste ano, tendo o mesmo Jeová Alencar presidindo a CMT e sendo seu aliado, Doutor Pessoa fugiu da responsabilidade (foto: Jailson Soares | PD)

Segundo revelou o secretário João Henrique, até o caderno de prestação de contas – material gráfico e publicitário contendo os detalhes da prestação de contas – teve sua produção atrasada.

Enquanto o Doutor Pessoa se escondia e João Henrique enrolava os vereadores; o SINDSERM que ajudou a eleger a atual gestão ameaçava greve de professores do lado de fora da Câmara Municipal (foto: Jailson Soares | PD)

O publicitário Alex Nastácio não deve estar dormindo muito. 

Fazer propaganda do que não existe é, de fato, muito difícil.

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