O secretário de Fazenda Rafael Fonteles tem dado uma entrevistas atrás da outra sobre o mesmo tema: o aumento de impostos que pode ser votado esta semana na Alepi. O segundo aumento proposto este ano. Durante o Fórum Piauí Brasil, promovido pelo Grupo Cidade verde, assegurou que não há outra maneira que faça o caixa do Governo do Estado suportar a crise financeira em curtíssimo prazo.
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"É amargo, é impopular, mas é o jeito", lamenta. Rafael lembra que foram retirados deste segundo projeto o aumento da energia elétrica e do óleo diesel. "O resto continua", frisa.
Segundo o secretário de Fazenda, os números que ele apresentou ao Tribunal de Contas do Estado e aos próprios deputados na Alepi apontam que o governo reduziu nominalmente seus gastos. Porém, 97% das despesas não podem sofrer ajustes de redução. "São valores constitucionalmente impossíveis de serem revisados hoje. Para o futuro, uma saída é a reforma da previdência, mas em curto prazo, não há o que fazer", comenta.
O aumento propostos deve gerar, nas contas do governo, uma arrecadação extra de R$ 150 milhões em 2018. Vale lembrar: ano de eleição.
Confrontado com o aumento no número de órgão do governo e quantidade de comissionados, Rafael explica que essas questões não influenciam de maneira considerável a crise. "Apenas 3% dos gastos do governo podem ser reduzidos de alguma forma. Esses cortes, de coordenadorias e comissionados não resolveriam os problemas atuais. Seriam simbólicos. Bem vindos, claro, mas apenas simbólicos", ponderou.
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