IMPOPULAR, MAS NECESSÁRIO


Segundo Rafael Fonteles, não há o que fazer neste momento para aumentar o caixa do Governo -- e pagar as contas -- que não passe pelo aumento de impostos (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)

O secretário de Fazenda Rafael Fonteles tem dado uma entrevistas atrás da outra sobre o mesmo tema: o aumento de impostos que pode ser votado esta semana na Alepi. O segundo aumento proposto este ano. Durante o Fórum Piauí Brasil, promovido pelo Grupo Cidade verde, assegurou que não há outra maneira que faça o caixa do Governo do Estado suportar a crise financeira em curtíssimo prazo.


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"É amargo, é impopular, mas é o jeito", lamenta. Rafael lembra que foram retirados deste segundo projeto o aumento da energia elétrica e do óleo diesel. "O resto continua", frisa.
Segundo o secretário de Fazenda, os números que ele apresentou ao Tribunal de Contas do Estado e aos próprios deputados na Alepi apontam que o governo reduziu nominalmente seus gastos. Porém, 97% das despesas não podem sofrer ajustes de redução. "São valores constitucionalmente impossíveis de serem revisados hoje. Para o futuro, uma saída é a reforma da previdência, mas em curto prazo, não há o que fazer", comenta.

O aumento propostos deve gerar, nas contas do governo, uma arrecadação extra de R$ 150 milhões em 2018. Vale lembrar: ano de eleição. 

Durante Fórum Piauí Brasil promovido pela CidadeVerde, o tema econômico era a pauta central e o governador Wellington Dias não conversou com outra pessoa além de Rafael Fonteles (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)Confrontado com o aumento no número de órgão do governo e quantidade de comissionados, Rafael explica que essas questões não influenciam de maneira considerável a crise. "Apenas 3% dos gastos do governo podem ser reduzidos de alguma forma. Esses cortes, de coordenadorias e comissionados não resolveriam os problemas atuais. Seriam simbólicos. Bem vindos, claro, mas apenas simbólicos", ponderou.  


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