Uma criança vítima de bala perdida. Um policial militar que levou um tiro na cabeça. Um caixa eletrônico explodido no Tribunal Regional Eleitoral. Pessoas feitas reféns num assalto a banco. Não é ficção nem conspiração. O pior adversário de Fábio Abreu na disputa pela Prefeitura de Teresina é o resultado de sua gestão à frente da Segurança Pública do Piauí.
Nas últimas semanas ficou impossível de manter a blindagem midiática que protegia o deputado federal das críticas. Inclusive porque o próprio governador Wellington Dias (PT), tentando escapar pela tangente, entende que é melhor a pecha de culpado pela insegurança pública grudar em Fábio Abreu. Na política de Wellington, quando se trata de queimar o filme, "antes ele do que eu".
Abreu ficou no meio do fogo cruzado. Tanto que, pela frente, o candidato do PT – o outro Fábio, o Novo – declarou que vai decretar estado de calamidade pública na segurança da capital. Como se o PT não tivesse responsabilidade, vejam só!
Por trás, a campanha do Dr. Pessoa -- com aval e sob comando do deputado Themístocles Filho, presidente da Assembleia Legislativa -- já negocia com os insatisfeitos e desestimulados candidatos a vereador que restam ao lado de Abreu. Negociação prática, rápida, objetiva.
Quando a ficha cair, a campanha do Dr. Pessoa já terá lhe esvaziado até o comitê.
Se Fábio Abreu confiou na amizade com Wellington Dias para se dar bem nessa campanha... coitado. Vai aprender como a maioria ao lado do petista: depois do tapete puxado. Com sorte, aprenderá de primeira.
Para entender mais um pouco veja o nosso comentário na TV Dinâmica!
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