Crise no transporte público da capital. Com apenas 11 dias de mandato, o novo prefeito de Teresina já enfrenta sua primeira greve. Motoristas e cobradores do Consórcio Theresina cruzaram os braços e os ônibus não saíram das garagens da empresa Taguatur, que faz parte do consórcio, na manhã desta segunda-feira (11).
De acordo com o SINTETRO (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí), a manifestação não foi organizada pelo sindicato e é uma iniciativa dos próprios trabalhadores.
À TV Cidade Verde, o presidente do SINTETRO, Ajuri Dias, explicou que para a entidade continua valendo o acordo com a Prefeitura de Teresina, firmado no final do ano passado durante a gestão do ex-prefeito Firmino Filho (PSDB), no qual a PMT se comprometeu a subsidiar o tíquete alimentação e o plano de saúde entre outubro de 2020 e janeiro de 2021. E garantiu que a PMT tem honrado o acordo.
Ajuri ainda explicou que o problema vivido pelos trabalhadores do Consórcio Theresina é que a empresa está pagando por hora trabalhada -- e não pela jornada de 7 horas e 20 minutos diária -- mesmo com o fim da validade da Medida Provisória do Governo Federal que permitia a redução durante a pandemia.
Ao assumir a Prefeitura, Dr. Pessoa garantiu que em 100 dias resolveria o problema do transporte público urbano da capital. Faltam 89 dias para acabar o prazo.
Apesar do contato feito com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Teresina, nenhum comentário foi enviado pelo poder público municipal até o momento da postagem deste conteúdo.
Por meio de sua assessoria, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) alegou que não responde por questões individuais e que o problema atinge somente uma das cinco empresas que fazem parte do consócio, a Taguatur.
O espaço está aberto para manifestação dos citados.
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