A CAMPANHA DAS REDES SOCIAIS

As redes sociais são fortes instrumentos na campanha eleitoral em 2016. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Numa tendência talvez iniciada com as eleições presidenciais do EUA em 2008, onde Barack Obama, presidente daquele país, fez uso intenso das redes sociais para promover suas propostas e aproximar-se do eleitor, as eleições 2016 também tem apostado na presença nos ambientes virtuais. Perfis como Dilma Bolada e Firmino Suadão são exemplos da tentativa dos políticos de tornar seu discurso e imagem mais populares, usando a linguagem que conversa principalmente com o eleitor jovem, sempre conectado e atento às novas publicações e discussões. O jovem eleitor também é responsável por grande parte do compartilhamento das postagens, o que leva a mensagem do candidato à mais pessoas.

A campanha em Teresina este ano segue a tendência observada em todo o país e o material veiculado na TV e rádio pelos candidatos é reproduzido nas redes sociais, em especial Facebook. Aspirantes ao cargo de prefeito e vereador mostram propostas, interagem com o eleitorado, trocam farpas nas redes sociais e é assim que o período eleitoral é encerrado. A internet, por seu caráter “onipresente”, facilita a relação e o eleitor também se manifesta. Reclamações e elogios fervorosos proliferam-se na seção de comentários das redes sociais, principalmente daqueles que tentam a reeleição.

O espaço virtual também surge como uma alternativa viável para os candidatos com pouco espaço na mídia. Muitos candidatos de partidos pequenos reclamam do pouco tempo de rádio e TV e é justamente aí que o uso das redes deveria ser mais intenso. No entanto, poucos candidatos fazem uso de uma página específica para veiculação de seu material de campanha. O que se observa é o uso da página pessoal de muitos candidatos para o compartilhamento de vídeos, imagens e agenda dos candidatos. E outros tantos nem isso.

Não se trata de obrigatoriedade do uso das redes sociais em campanhas, mas a consciência do efeito real desse artifício no ganho de popularidade de cada candidato, já que este é um eficiente canal de contato com o eleitor.

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