RODRIGO CRITICA PROPOSTA DE FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA ELEITORAL

“A campanha deve ser bancada pelo candidato”, diz Rodrigo (Foto: ASCOM)

O deputado federal Rodrigo Martins (PSB) declarou ser contra o uso de recursos públicos para financiamento de campanha eleitoral no país. O socialista acredita que será um retrocesso a aprovação dessas novas regras da Reforma Política, que deverão ser votadas nos próximos dias na Câmara.

Rodrigo critica o texto que institui o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que levaria R$ 3,6 bilhões do Orçamento da União, em 2018. “O orçamento brasileiro já é curto para suprir necessidades em áreas essenciais como Saúde e Educação. Já temos um fundo partidário e criar mais outro (fundo) pra gastar com campanha eleitoral seria um retrocesso, uma prática antiga da política, algo arcaico, que não se pode admitir”, ressalta.

O deputado também discorda do financiamento privado de pessoa jurídica aos candidatos. “Não há mais espaço para tal modelo no país. Cito como exemplo esquemas como Mensalão e Petrolão, nos quais empresas faziam grandes obras e doavam de forma legalizada aos candidatos, mas esse dinheiro era fruto de propina. Gastos com publicidade e deslocamento acontecem na campanha, mas tem que ser o mínimo possível e haver isonomia entre concorrentes. Sabemos que tem mais dinheiro sai favorecido no processo eleitoral”, compara Rodrigo.

“A campanha deve ser bancada pelo candidato, o próprio partido com o fundo partidário que já existe atualmente para que possa se ter esse gasto mínimo na campanha. Também sou a favor do financiamento privado de pessoa física”, revela Rodrigo, ressaltando que mesmo com as pressões oriundas dos partidos políticos e dirigentes partidários, o ideal é manter uma política correta e coerente. “Essa pressão em cima de mais estrutura e recursos busca facilitar a campanha dos seus apadrinhados e manutenção deles na presidência dos partidos”, finaliza o deputado.

Fonte: ASCOM

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