Vereadores do PP de Gilbués perdem mandato por conta de laranjas

Não sobrou ninguém do Progressistas na Câmara Municipal de Gilbués, interior do Piauí. Por lá todos os representantes da sigla foram forçados a entregar o mandato e não há mais como recorrer, porque a decisão foi do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)!

Sede do Tribunal Superior Eleitoral (foto: Divulgação)

Candidaturas laranjas

A Corte determinou a nulidade dos votos recebidos pelo Progressistas na última eleição proporcional em Gilbués. Mais um caso de fraude na cota de gênero… 

"O Diretório Municipal do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a coligação Trabalho e União para Seguir Avançando ajuizaram Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) contra Ana Vitória Pereira Xavier, Lacy Verônica Fernandes Figueredo e Vilma Pêssego Vogado, sob a alegação de que elas foram lançadas candidatas ao cargo de vereador de modo fictício para atingir o número determinado pela legislação. As candidatas tiveram, respectivamente, 8, 7 e 6 votos", diz os autos do processo, movido pelo Ministério Público Eleitoral.

Fachada da Câmara Municipal de Gilbués (foto: Divulgação)

Para o MP a fraude aconteceu, já o Tribunal Regional do Piauí havia entendido que não ficou comprovada a inexistência de “provas robustas e incontestes”.

Quem deu xau?

A decisão do TSE saiu após julgamento realizado nesta terça-feira, 12. Foram cassados Anderson Ribeiro Araújo, João Dias Filho, Marino Junior Fonseca de Oliveira, Dimas Rosa Medeiros e Henrique de Sousa Guerra. Os respectivos suplentes também rodaram.

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