Vereador causa alvoroço ao jogar dinheiro no meio da rua em cidade do Maranhão

“Choveu” dinheiro na pequena cidade maranhense de Cândido Mendes (quase 20 mil habitantes), a mais de 300 quilômetros de distância da capital do estado, São Luís. As cédulas não caíram do céu, e sim da sede do legislativo municipal, gerando uma aglomeração de pessoas. Foi uma correria de gente disputando espaço para pegar a maior quantidade possível de dinheiro.


O causador do tumulto

O protagonista da cena foi o vereador Sababá Filho (PCdoB). Ele aparece em vídeo, divulgado nesta sexta-feira, 04, em redes sociais fazendo um discurso na Câmara, onde denuncia que recebeu quase R$ 300 mil de suborno do prefeito de Cândido Mendes, Facinho (PL), para renunciar ao mandato. 

\\O vereador Sababá Filho (foto: Reprodução | Instagram)

Sababá exibe o que diz ser uma carta de renúncia, rasga o papel, logo depois abre uma mochila contendo vários maços de dinheiro. O vereador termina o ato arremessando as cédulas na rua através de uma janela. 

O vereador Sababá Filho exibindo maços de dinheiro que disse ter recebido para abandonar o mandato (foto: Reprodução | WhatsApp)

Como informou o portal G1 Maranhão, a suposta manobra do prefeito teria como objetivo evitar que a oposição tivesse maioria na Câmara para cassá-lo. O referido portal destaca uma nota enviada por Facinho; na manifestação o gestor afirma que irá processar Sababá Filho por calúnia e difamação. Confira a nota logo abaixo:

"O Prefeito JOSE BONIFACIO ROCHA DE JESUS vem a público, acerca dos fatos envolvendo o vereador SABABA FILHO, esclarecer: primeiro, não manteve nenhum tipo de contato ou teve qualquer tratativa com esse vereador, seu notório inimigo político e conhecido por armações e criar espetáculos, para se promover; segundo, o que o prefeito soube foi que o referido vereador preparou carta de renúncia, tendo comparecido pessoalmente a um Cartório, em São Luís-MA, reconheceu sua assinatura no referido documento e o protocolou na Câmara Municipal, na tarde de ontem (03/08/2023); e por fim, o que se sabe é o que referido vereador estava desesperado, por ter tentado me cassar e não ter conseguido, por não ter fundamentos legais, tampouco quórum necessário para cassação, não tendo para este prefeito nenhuma utilidade em sua renúncia ou não, sendo insignificante a sua saída da Câmara. Tudo não passou de uma simulação para criar tumulto e aparecer", diz a defesa do prefeito.

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