O recente levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública traz outro ponto que não causa espanto nos piauienses. O estado é o segundo do Brasil que menos investiu em segurança pública em 2022. O executivo piauiense direcionou pífios R$305,75 para cada habitante no ano passado.
O Piauí ficou à frente somente do Maranhão em investimento per capita na área da segurança. A Bahia também integra a lista das unidades federativas brasileiras que menos gastaram no área em 2022, não coincidentemente possui 11 cidades no ranking das 20 mais violentas do Brasil. Também são números do Fórum Brasileiro de Segurança, divulgados nesta quarta-feira (20).
É bem evidente, quanto menor o investimento na segurança, maior o índice de criminalidade.
A gestão Wellington Dias também tem culpa
O fardo dos consequentes resultados negativos da segurança no Piauí não pode ser colocado nas costas do atual chefe do executivo estadual: Rafael Fonteles (PT). Uma generosa parte da culpa recai no antecessor, Wellington Dias (PT), atual ministro do Desenvolvimento Social.
Dias comandou o Palácio de Karnak simplesmente quatro vezes: iniciou a jornada em 2003 e só se despediu em 2010. Voltou ao posto em 2014 e saiu em 2022; antes o Estado também passou pelas mãos de Wilson Martins e Zé Filho.
Recorde de mortes
Foi justamente em 2022 que o estado do Piauí registrou o maior número de mortes violentas intencionais da série histórica, iniciada em 2011, do Anuário: 818 casos.
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