Marcelle Decothé da Silva, agora ex-comissionada do Ministério da Igualdade Racial, até atingiu a língua-mãe ao atacar, de forma deliberada, os são-paulinos e os paulistas. Ela é adepta da tal linguagem neutra, por isso o "safade" e "pauliste" em meio à ofensa. Usou a neolinguagem para levantar a bandeira da igualdade de gênero e, paradoxalmente, foi racista.
Cadê a devida punição?
Marcelle foi expurgada do ministério após a polêmica se propagar nos meios de comunicação, mas ainda não punida criminalmente. Diga-se de passagem, racismo é crime inafiançável!
"E há mais: quando o crime de injúria racial ou por origem da pessoa for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, a pena será aumentada em um terço. Portanto, trata-se de um ato criminoso bastante grave", afirmou esta semana, em entrevista ao portal Gazeta do Povo, o advogado Alessandro Chiarottino, doutor em Direito Constitucional pela USP.
Ironia do destino
A situação da moça da linguagem neutra começou a ficar feia no último, 24, em meio à euforia com a partida entre São Paulo e Flamengo, no Morumbi (São Paulo), pela final da Copa do Brasil de futebol masculino.
Flamenguista, Marcelle assistiu ao confronto de camarote e acompanhada da então chefe, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que compareceu à partida para assinar um protocolo de intenções contra o racismo e promoção da igualdade racial no futebol.
Outra ironia, a ex-assessora faz parte do Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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