O PDT confirmou em março deste ano que o presidente da Câmara de Teresina, Enzo Samuel, colocaria o nome para teste na próxima eleição para prefeito da capital. Teve até pedetista dizendo que a Executiva Nacional não aceitava negociar: a proposta majoritária teria que ser efetivada.
Mudança de rumo
A sanha teve curta duração. Nesta sexta-feira, 11, o partido confirmou que vai acompanhar o projeto do deputado estadual Fábio Novo, que ainda briga com o também deputado estadual Franzé Silva para saber quem vai representar o PT na corrida pelo executivo teresinense.
"A gente não pode trabalhar mais com 'achismos', a gente tem que trabalhar em ser profissional. Algumas pesquisas mostravam que Vinícius [deputado estadual; chegou a ser opção de pré-candidato a prefeito] também pontuava, que eu pontuava, mas o deputado estava bem à frente da gente, até pelo fato de já ter sido candidato", foi uma das justificativas apresentadas pelo presidente da Câmara. A oficialização foi feita durante entrevista coletiva que aconteceu no Shopping Rio Poty, na capital.
Pacote completo
Enzo, agora ex-pré-candidato, já vinha articulando o recuo. Depois o presidente do PDT-PI, vereador Evandro Hidd, também entrou na jogada, foi quando aconteceu começou a se desenhar o “acordão”.
O martelo foi batido após conversas (algumas delas na semana passada) com o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT).
A contrapartida
O chefe do executivo estadual teria prometido, em troca da gentileza pedetista, ajudar na formação da chapa proporcional da legenda que vai disputar vagas na Câmara de Teresina em 2024.
E como?
Indicando nomes e dando estrutura para que obtenham êxito. O superintendente do INCRA-PI, Ícaro Torres de Carvalho, filho do ex-deputado federal petista Assis Carvalho, pode ser um.
O PDT já avisou: quer eleger no mínimo quatro vereadores na capital.
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