EM EVENTO DA OPOSIÇÃO, MARGARETE DEFENDE BOM RELACIONAMENTO COM ADVERSÁRIOS

Margarete defendeu a separação de momentos eleitorais e os demais períodos da gestão pública (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

A governadora em exercício Margarete Coelho (PP) participou hoje da inauguração da nova sede do Partido Social Cristão (PSC), em que o jurista Valter Rebelo foi filiado. Ele será um dos nomes da oposição em que cargo ainda não divulgado pela legenda, que aposta em seu nome para o governo do Estado ou o Senado.

O fato de Margarete estar presente em um evento da oposição ao governo Wellington dias (PT) pode ser visto com estranhamento, mas para a vice-governadora do Piauí é muito natural. Na ocasião, Valter foi enfático em suas críticas ao governo, em especial em questões como a segurança pública e o elevado número de cargos comissionados. Outros nomes da oposição, como o ex-governador Freitas Neto e o deputado estadual Dr. Pessoa (PSD) estavam presentes. Ao Política Dinâmica, Margarete defendeu a separação de momentos eleitorais e os demais períodos da gestão pública.

“Esse é o momento da cidadania. A questão de quem é adversário, de quem é aliado político eu acho que ele é muito do momento pré-eleitoral. Esse momento é de nós trabalharmos pelo Piauí, enfrentarmos essa crise que assola todos os estados de uma forma organizada e responsável. (...) Agora eu acho que todos temos que ter um único partido, que é o partido do Piauí”, declarou.

A QUESTÃO PARTIDÁRIA
Margarete Coelho também comentou a questão dos partidos no país. Ela é uma defensora desse elo entre o cidadão e a política. “O primeiro filtro da representação quem faz é o partido político, tendo em vista que não temos candidatura avulsa no Brasil”, disse.

Ela defendeu o fortalecimento dos partidos políticos e que ganhem os melhores quadros para concorrer às eleições e “à disposição da cidadania”.

“A despeito de se falar tanto da ausência de democracia, os partidos ainda são a célula de correspondência entre a cidadania e o poder, entre o povo e o seu governo representativo”, assinalou.

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