REELEIÇÃO E A POLÍTICA DE REAJUSTE DOS SERVIDORES

Governador anuncia lei de reajuste salarial em meio a crise econômica (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Quem não lembra de 2015 quando o governador Wellington Dias (PT) assumiu pela terceira vez o governo do Piauí. A equipe econômica do petista denunciava ter recebido um governo quebrado e criticava o antecessor ex-governador Zé Filho (sem partido) por ter concedido aumento salarial a várias categorias de servidores.

A crítica é que o estado passava por dificuldades financeiras e Zé Filho teria concedido os reajuste visando se reeleger naquele ano. Pois bem, em 2017, o Piauí vive uma crise em que o próprio governo já alardeou várias vezes sobre a possibilidade de atrasar salários e, mesmo assim, Wellington começa a falar em aumento salarial.

Agora, coincidentemente como pré-candidato a reeleição, o governador anuncia que irá encaminhar para a Assembleia uma lei que garante reajuste salarial aos servidores. O funcionário público merece, mas é preciso ter cuidado para não cair no mesmo erro do antecessor.

O período eleitoral se aproxima, mas a crise econômica pede cautela e compromisso com a saúde financeira do estado. Os economistas alertam que a situação deve se prolongar pelos próximos anos.

Wellington explica a decisão. “A essência da política salarial é garantir um reajuste pela inflação, que agora vou ter que recompor gradativamente para não desmantelar o Estado. já estou encaminhando para a Assembleia Legislativa uma lei para voltar a uma política de reajuste geral, que seja corrigido pela inflação e que tenha mais um ganho real a partir de 2018”.

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