ELES QUEREM COMANDAR TERESINA


por Lídia Brito (edição: Marcos Melo)

A eleição municipal de outubro promete ser acirrada em Teresina. Chama atenção o número expressivo de pré-candidatos que colocaram os nomes a disposição dos partidos, na expectativa de terem os apoios necessários para formar chapas com chances reais de derrotar nas urnas o prefeito Firmino Filho (PSDB), candidato à reeleição.

No primeiro turno da disputa, pelo menos seis pré-candidatos lançarão chapas. A oposição deve seguir fragmentada, apresentando vários nomes. A estratégia é carregar a artilharia contra Firmino Filho para que os adversários possam se unir em um eventual segundo turno contra o tucano.

Entre os nomes que já confirmaram o desejo de participar da disputa estão os deputados federais Silas Freire (PR) e Rodrigo Martins (PSB), os deputados estaduais Evaldo Gomes (PTC) e Dr. Pessoa (PSD), e o secretário de Justiça, Daniel Oliveira (PT). O senador Elmano Ferrer (PTB) ainda não confirmou se será candidato, mas mesmo assim é cotado como principal adversário de Firmino Filho.

O Política Dinâmica analisa o cenário atual e faz um raio X dos principais nomes que se colocam na disputa até agora.


FIRMINO FILHO: UMA GESTÃO DESGASTADA

Se for reeleito em outubro, o prefeito Firmino Filho (PSDB) irá para o quarto mandado à frente da Prefeitura de Teresina. Ele ainda irá consolidar a hegemonia do PSDB e a preferência do eleitor da capital pelo modelo de administração tucano, que há mais de 20 anos comanda a cidade.

A incapacidade de se comunicar de maneira popular parece estar no DNA do PSDB e atrapalhou a gestão do prefeito Firmino Filho (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

Firmino tem sido alvo de críticas por parte da população e dos adversários. O prefeito teve dificuldades nos primeiros anos desta gestão para realizar obras e Teresina ainda sofre com os mesmos problemas de quando ele assumiu o comando da capital pela primeira vez.

O desafio do prefeito nesta campanha será convencer o eleitor de que ele será capaz de fazer no próximo mandato o que não fez nos últimos anos como gestor.

EXPERIÊNCIA CONTA A FAVOR

Firmino teria como ponto forte a experiência administrativa e política. O prefeito é um velho conhecido da população de Teresina. Ele tem a imagem de ser um político sério, não tem o nome envolvido em escândalos de corrupção e teria a vantagem de conhecer melhor a capital – e os desafios da cidade – se comparado a adversários que nunca tiveram qualquer experiência administrativa.

Por encontrar-se no poder, Firmino teria maior facilidade para formar uma coligação forte e contar com um grande número de partidos ao seu lado. No meio político, o prefeito é conhecido por ser um homem que cumpre a palavra e não costuma trair os aliados.

INCAPACIDADE DE SE COMUNICAR

A falta de comunicação com a população prejudicou a gestão de Firmino Filho. Com três mandatos à frente da prefeitura de Teresina, a imagem do prefeito começa a se desgastar junto ao eleitor. A população cobra as obras que não foram concluídas e os aliados criticam a falta de divulgação daquelas que conseguiram sair do papel, mas são praticamente desconhecidas pelo eleitor. A incapacidade de se comunicar bem e ter um discurso mais popular é uma tatuagem no bico dos tucanos.

A ausência de grandes realizações tem sido a principal tecla batida pela oposição na tentativa de derrotar o tucano nas urnas. Para os adversários, a administração de Firmino estaria desgastada e esse seria o momento do eleitor optar por outra alternativa e buscar um candidato com um perfil bem diferente do prefeito.

Sobre a demora na realização de obras na capital, Firmino afirma que a atual administração foi vítima de um ano difícil em que a crise econômica teria atingido todos os estados do país. As dificuldades na saúde, mobilidade urbana e saneamento básico nos bairros da periferia são pontos que pesam negativamente na pretensão do prefeito de buscar a reeleição.

Na Câmara, o prefeito tem encontrado dificuldades para ter uma base aliada atuante e capaz de defendê-lo diante dos ataques da oposição, que demonstra ter articulação. O prefeito também encontra dificuldades para manter a base aliada unida. Partidos como o PSB e PSD devem virar oposição e lançar um candidato próprio a prefeito. 

ELMANO FERRER: A INCÓGNITA

Dos nomes que afirmam ser pré-candidatos a prefeito de Teresina, o senador Elmano Ferrer (PTB) é visto como favorito. Pelo menos é o que apontam as duas pesquisas de opinião lançadas este ano. De acordo com os números dos institutos Amostragem e Opinar, o petebista aparece em primeiro lugar deixando para trás o prefeito Firmino Filho.

Elmano pode não saber se vai ser ou não candidato, mas tem uma certeza: custa muito caro bancar a campanha sozinho (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

Mesmo com a vantagem, Elmano continua sendo uma incógnita. Até o momento ele não decidiu se será ou não candidato e alguns partidos decidiram não esperar uma definição do senador. A indefinição de Elmano é apontada como principal motivo para a fragmentação da oposição, que esperava seguir com um candidato forte, mas se vê agora com vários nomes que poderão disputar o voto do eleitor.

POPULARIDADE CONSTANTE

A popularidade, a votação expressiva em Teresina na eleição de 2014 e a fama de “Veín Trabalhador”, são apontadas como os pontos fortes de Elmano. Ele tem a seu favor ainda o fato de ter sido prefeito de Teresina no período de 2010 a 2012.

Ocupou diversos cargos públicos, já participou do primeiro escalão do governo de Wellington Dias  e era vice-prefeito na gestão do ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB). Um ilustre desconhecido até aqui. Em 2010 assumiu a Prefeitura depois que o tucano renunciou ao cargo para ser candidato a governador do Estado. Naquele mesmo ano sofreu uma crise de imagem por não ter apoiado Silvio na campanha de governador, mas com um bom marketing, se "reinventou". Durante o período que esteve à frente da administração municipal, Elmano construiu a fama de prefeito "mestre de obras" e ficou conhecido pelo slogan “Veín Trabalhador”.

Outro ponto positivo que ele apresenta é a boa relação no meio político. Elmano possui bom trânsito e é sempre presença aguardada nos eventos políticos, sejam do governo ou da oposição. Ele é o candidato mais disputado do momento e já recebeu convites de filiação de várias legendas que desejam lançá-lo como candidato. 

INDECISÃO QUE ATRAPALHA

A indecisão é sem dúvida o ponto mais negativo que pesa sobre uma eventual candidatura de Elmano. O PTB e os aliados temem que a indefinição do senador crie uma rejeição entre partidos e o eleitor. Ele já declarou diversas vezes que deseja concluir o mandato de oito anos no Senado Federal, mas se sente pressionado para disputar o cargo de prefeito.

A demora em definir o futuro político levou partidos como o PMDB, que chegou a convidar o senador a se filiar, a uma aproximação com o prefeito Firmino Filho. O PT, aliado dado como certo, também decidiu tomar outro caminho devido à indefinição do petebista. O partido do governador Wellington Dias deve lançar o secretário de Justiça, Daniel Oliveira, como candidato.

Alguns aliados não escondem a insatisfação e acusam o senador de enfraquecer a oposição ao provocar uma desarticulação entre os partidos que deveriam seguir unidos contra Firmino. 

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DANIEL OLIVEIRA: ABACAXI NAS MÃOS

O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, construiu uma carreira sólida no meio jurídico do estado, à época em que fazia parte do grupo político de classe liderado por Marcus Vinícius Furtado, Norberto Campelo, William Guimarães e Sigifroi Moreno. Ganhou destaque na atuação como advogado da coligação do governador Wellington Dias na eleição de 2014. Logo em seguida, foi indicado para um dos cargos de maior complexidade do Executivo, que é comandar o deficiente sistema prisional do Piauí.

Seguir o governador não será o bastante para viabilizar Daniel, será preciso que Wellington Dias se envolva totalmente na campanha (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

Com o cargo no primeiro escalão, veio a visibilidade. Hoje, ele tem conseguido o apoio de lideranças importantes dentro do PT. A pré-candidatura de Daniel ainda não está definida já que ele disputa a indicação do partido com a vereadora Rosário Bezerra, que também é pré-candidata e conta com o apoio importante da presidente do PT, senadora Regina Sousa. Mas a favor de Daniel está a deputada federal, secretaria de Educação e primeira dama do Estado, Rejane Dias.

SANGUE NOVO

Daniel tem o apoio do governador Wellington Dias (PT), ainda um pouco contido. Enquanto o PT não se define, ele tem “colado” na imagem do governador. O secretário é figura garantida em todos os eventos que Dias estiver presente e faz questão de aparecer nas fotos ao lado do maior líder petista no Piauí.

O PT também aposta na rejeição quase nula ao nome de Daniel e no fato dele ser um candidato jovem. A estratégia do partido é lançar o secretário como uma “novidade”, uma nova opção diante do prefeito Firmino Filho (PSDB), que sofre hoje com o desgaste de sua terceira gestão, uma rejeição grande do eleitorado comprovada em pesquisas recentes.

O secretário tem o apoio dos vereadores do PT, Edilberto Borges, o Dudu, e Gilberto Paixão, que juntos somam maioria no diretório municipal petista.

SISTEMA PRISIONAL EM CRISE

Além da falta de experiência política e de ser desconhecido por boa parte da população, Daniel Oliveira comanda hoje um dos maiores "abacaxis" da administração do governador Wellington Dias: a Secretaria de Justiça. O sistema prisional do Estado passa por uma crise que se reflete em constantes notícias de fugas nos presídios da capital e interior, além de motins.

Há o receio no PT que as dificuldades na Secretaria de Justiça prejudiquem uma possível campanha do secretário. A crise no sistema pode ser a principal arma dos adversários contra o petista. Com mais de um ano na pasta, o secretário não conseguiu apresentar soluções de curto e médio prazo para os velhos problemas do setor.

A rejeição do eleitor de Teresina ao Partido dos Trabalhadores também é vista como outro ponto fraco do secretário. O partido nunca conseguiu um desempenho empolgante nas eleições majoritárias, passando por fiascos como a campanha de Flora Izabel em 2004 e razoável (pra dizer o máximo) terceiro lugar de Wellington Dias (à época, senador da República) em 2012.

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DR. PESSOA: FALTA PASSAR SEGURANÇA

O deputado estadual Dr. Pessoa tem enfrentado uma verdadeira batalha dentro do PSD na tentativa de conseguir os apoios necessários para concorrer à prefeitura de Teresina. Médico respeitado na capital e conhecido pelo atendimento à população mais carente, Dr. Pessoa colocou o “pé na parede” e exigiu um posicionamento da sigla.

O nome do Doutor Pessoa caiu nas graças do povo, mas ele tem que correr contra o tempo para conseguir uma estrutura de campanha forte o suficiente para peitar a PMT (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

Nas pesquisas, o deputado tem aparecido empatado tecnicamente com o prefeito Firmino Filho e com tendência de crescimento nos cenários de primeiro turno e ganha com boa folga nos cenários de confronto direto. Assim como o senador Elmano Ferrer, ele tem sido procurado por vários partidos interessado em lançá-lo candidato, mas até o momento tem insistido em se viabilizar dentro do PSD.

FALA A LÍNGUA DO POVO

A popularidade é o ponto forte do deputado. Dr. Pessoa é vista como uma das principais apostas do grupo de oposição para encerrar o ciclo tucano na capital, apesar dele fazer parte de um partido que apoia Firmino. Os aliados acreditam que o médico tem uma linguagem mais próxima do eleitor e, assim como Elmano Ferrer, ele teria carisma e apelo principalmente entre a população de baixa renda.

O bom desempenho nas pesquisas também é apontado como um ponto forte do deputado. Isso ajuda Dr. Pessoa a conseguir apoios importantes para formar uma chapa competitiva. Ele tem sido cortejado por partidos como PMDB, PTC e PR, que querem a presença do médico em uma chapa forte.

Além disso, chama atenção a votação expressiva que o deputado conseguiu em Teresina na eleição de 2014. Foram 27.884 na capital, o que demonstra a simpatia do teresinense pelo pré-candidato.

SEM EXPERIÊNCIA

Os adversários afirmam que a candidatura de Dr. Pessoa não se sustenta até outubro. Eles citam a falta de experiência administrativa do deputado. Entre os aliados há o temor que o médico não consiga ter um bom desempenho no momento decisivo da disputa, quando se inicia a propaganda eleitoral nos meios de comunicação e os debates na televisão.

Sem experiência, Pessoa poderia ser colocado em situações constrangedoras pelos adversários. Questiona-se, ainda, a capacidade do parlamentar de debater sobre outros temas de interesse do eleitor que não se limitassem apenas a área da saúde, na qual ele tem uma extensa experiência e, geralmente, concentra críticas ao desempenho e trabalho do prefeito Firmino.

No meio político, Pessoa é visto ainda como um político que não passaria segurança aos aliados. Ele, segundo se comenta em bastidores, mudaria de palavra com facilidade. 

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RODRIGO: FALTA SE POSICIONAR

O PSB garante que é prego batido e ponta virada a decisão da sigla de lançar candidato próprio. O nome mais cotado é do deputado federal Rodrigo Martins. Ele foi vereador da capital, exerceu o mandato de presidente da Câmara Municipal e já foi um dos principais aliados e defensores da administração do prefeito Firmino Filho na Câmara.

O discurso de oposição e renovação que sai da boca de Rodrigo Martins não tem combinado com a manutenção de cargos na gestão do atual prefeito Firmino Filho (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

Rodrigo tem buscado apoios para formar uma chapa. Ele chegou a convidar o deputado Evaldo Gomes (PTC), que também é pré-candidato a prefeito, a formar uma chapa e espera a resposta do parlamentar. A aliança pode ser prejudicada pela proximidade de Evaldo com o PT de Teresina, uma vez que Rodrigo já deixou claro: é PT de um lado e ele do outro.

POLÍTICO JOVEM

O deputado Rodrigo Martins recebeu uma votação expressiva em Teresina na eleição de 2014, quando disputou uma vaga na Câmara Federal. O parlamentar aposta no discurso de ser uma liderança jovem e uma alternativa para os eleitores que estariam saturados com a disputa entre o prefeito Firmino Filho (PSDB) e o senador Elmano Ferrer (PTB).

Pesa a favor do deputado o fato dele ter sido vereador da capital, ter um bom relacionamento com lideranças dos bairros e conhecer muitos dos problemas de Teresina. Rodrigo também teria uma pequena rejeição se comparado a do prefeito Firmino.

ATUAÇÃO TÍMIDA

Como ponto negativo, falta o deputado se posicionar como candidato. Essa é a principal crítica dos aliados do deputado Rodrigo Martins (PSB), que esperam que ele passe a adotar uma postura mais firme como candidato. Rodrigo tem agido de forma tímida e tem poupado fazer críticas à gestão do prefeito Firmino Filho. Aliás, para ele o esforço seria duplo: abrir uma frente de combate ao PSDB e outra contra o PT, o que, na verdade, reduz bastante suas possibilidade de ser um candidato viável.

A atuação dele na Câmara Federal também é alvo de críticas. O deputado de primeiro mandato não conseguiu se destacar e nem criar uma marca em Brasília. Faltou a apresentação de propostas importantes de grande interesse da população, principalmente, de Teresina e a construção de uma bandeira de trabalho.

A ligação ainda recente com Firmino – até pouco tempo eram aliados –, também prejudica a quantidade de munições para atacar uma administração da qual fez parte e ajudou nos últimos anos.

Por fim, sua ligação de sangue e partido com o ex-governador Wilson Martins não o fez herdar apenas o sobrenome, mas também o impõe uma rejeição bastante significativa em Teresina e numa disputa majoritária.

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EVALDO GOMES: NO CAMINHO DA INVIABILIDADE

O deputado estadual Evaldo Gomes já foi vereador de Teresina e tem sido um dos principais críticos da administração do prefeito Firmino Filho. O deputado tem se posicionado desde cedo como pré-candidato e intensificado o contato com lideranças em busca de apoio político.

Evaldo não é um figura absolutamente carismática e, nos bastidores político, é considerado "esperto demais" para embarcar numa campanha majoritária (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

A história política do deputado nasceu no movimento estudantil e ele se apresenta como uma via alternativa ao eleitor da capital. É reconhecido no meio político como estrategista de eleições proporcionais pela organização das chapas do PTC nas últimas 3 eleições. Evaldo tem buscado o apoio dos demais partidos de oposição para formar uma chapa forte contra o prefeito Firmino. Ele tem constantemente criticado o “cansaço” da gestão tucana.

DESCONFIANÇA GERAL

Pesam contra o deputado a falta de experiência administrativa e a instabilidade política. A imagem do parlamentar ficou arranhada depois que protagonizou o episódio em que foi expulso da base do governador Wellington Dias (PT) e meses depois já estava negociando apoio político com o PT.

Evaldo foi acusado de traição pelo governador por supostamente ter votado no deputado Themístocles Filho (PMDB) e não em Fabio Novo (PT) na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Estado. No meio político, questiona-se a confiabilidade do parlamentar e se toda a movimentação política dele neste momento não seria uma forma de organizar um grupo ao se redor e entregá-lo a outro candidato mais na frente.

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SILAS FREIRE: BUSCA SE FIRMAR

O deputado federal Silas Freire é popular em Teresina pela atuação como jornalista. Durante anos, Silas comandou um telejornais políticos de grande audiência no Estado, por último, o Agora, na TV Meio Norte. O nome do parlamentar tem boa aceitação entre a camada mais popular. Na disputa pela vaga na Câmara Federal, Silas ficou na primeira suplência, mas obteve uma votação expressiva em Teresina. Já foi vereador da capital e deputado estadual do Piauí.

Silas é uma figura polêmica que sabe o peso de suas declarações e parece seguir a estratégia de capitalizar seu discurso em troca de mais espaço político (foto: Jailson Soares / PolíticaDinamica.com)

O parlamentar tem mantido uma postura crítica contra o prefeito Firmino Filho (PSDB). O deputado tem buscado unir os partidos de oposição para formar uma chapa forte contra o tucano, mas até agora tem recebido apenas promessas de uma possível aliança em um eventual segundo turno na capital.

SEMPRE MAIS E MAIS

Contra a pré-candidatura do deputado, pesaria pontos negativos como a personalidade considerada difícil – no PR ele já teve desentendimentos com o presidente estadual Fábio Xavier. Além disso, questiona-se a falta de experiência do parlamentar para assumir a prefeitura de Teresina.

No meio político, há rejeição ao nome do parlamentar e Silas é visto com desconfiança por muitos. É dono de um temperamento quente como a capital e tem fama de que não permanece por muito tempo nos termos de acordos partidários, políticos e pessoais. Isso o faz encontrar muitas dificuldades para viabilizar os apoios necessários à composição de uma chapa competitiva. 

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