O incêndio de grandes proporções na Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) ocorrido em outubro de 2011 destruiu uma vasta quantidade de documentos. Entre os papéis consumidos pelo fogo estavam processos referentes a estabilidade de servidores admitidos nos anos de 2005, 2009, 2010 e 2011.

Devido às perdas, a Sesapi baixou portaria tornando estáveis todos esses trabalhadores. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado na quarta-feira (11). Entre os servidores estão vigilantes, médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e diversos outros profissionais.

Conforme o artigo 41 da Constituição Brasileira, são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

SOBRE O INCÊNDIO
Na época, a Polícia Federal foi acionada e investigou as causas do incêndio. As suspeitas de motivação criminosa foram ventiladas, principalmente porque haviam auditorias de licitações do órgão em andamento e mantidas em segredo de Justiça. O laudo da PF apontou que o incêndio não foi criminoso, mas até hoje os comentários sobre o fatídico incêndio circulam nos corredores da política piauiense.