MAIS DO MESMO

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

Recebendo o convite do deputado governista João Madison (PMDB) e sem muitas novidades, o secretário de Fazenda do Estado do Piauí, Rafael Fonteles, apresentou hoje (24), durante audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, da Assembleia Legislativa do Piauí, os dados gerais de como anda a economia do Estado.

De acordo com Rafael, “2016 deve ser um ano de muito mais dor de cabeça”. O principal ponto da reunião foi o anúncio de um déficit de pelo menos R$ 1 bilhão ao fim deste ano. “A nossa grande preocupação é com a folha de pagamento que consome dois terços dos recursos do Estado, já que a previsão é de que teremos um déficit orçamentário grande esse ano”, disse o secretário.

Secretário não trouxe novidades significativas sobre a situação do Estado. (Foto: Francicleiton Cardoso / Política Dinâmica)

Sobre os dados do ano de 2015, o secretário afirmou que, de maneira geral, é possível garantir que foram mais positivos que o esperado. “Em matéria fiscal nós fizemos o dever de casa. E devemos separar as metas ficais da parte financeira. Nós tínhamos uma previsão de déficit de R$ 600 milhões no resultado primário em 2015, mas conseguiu um superávit de R$ 3 milhões. Isso é muito favorável”, afirmou.

As receitas do Estado cresceram em comparação com 2014 algo em torno de R$ 8 bilhões, quando incluídos os valores repassados aos municípios, o que representa 10,84% de crescimento, no ano passado. Em contrapartida, as despesas também aumentaram na mesma proporção em 2015, e chegaram a R$ 7,3 bilhões. Para este ano, a Secretaria de Fazenda já estuda várias formas de melhorar a economia do estado, como o contingenciamento maior das despesas e criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado. Além disso, o secretário afirma que confia em operações de créditos para realizar investimentos.

“Em relação aos investimentos, esperamos receber em abril 320 milhões de dólares de operações de crédito, que serão aplicados em obras e programas visando o desenvolvimento do Estado”, assinalou ele.

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