Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Os cortes de cargos comissionados na Prefeitura não é algo que incomoda o PMDB. Quem afirma é o vereador Zé Nito (PMDB), que diz entender a necessidade de enxugar a máquina pública. Ao Política Dinâmica ele disse que não é do feitio do partido ser incompreensivo. Ele não se sente afetado pelo corte de cargos proposto pela Prefeitura de Teresina.

“De maneira nenhuma brigar por cargos. Se é necessário cortar na carne para o bem da cidade, que assim seja. De forma que nós não vamos, de maneira nenhuma, nos indispor com o gestor em função de cargos para beneficiar A ou B. Essa não é a nossa visão”, defende.

O momento é de analisar a conjuntura, já que seu partido “gosta de ouvir os argumentos” a respeito de quaisquer temas. “Nós ouvindo os debates, os prós e os contras, nos debruçando sobre a mensagem”, declara.

VINDA DE SÍLVIO À CÂMARA NÃO É NECESSÁRIA

A orientação dada pela líder da Câmara de Teresina, vereadora Graça Amorim (PMB), tem deixado a equipe do prefeito Firmino Filho (PSDB) mais tranquila. Diante de um pedido do vereador Dudu (PT) para que o secretário Sílvio Mendes comparecesse à Casa, a maioria dos parlamentares negou a solicitação. O "placar" foi de 12 votos a 9.

Os ânimos ficaram exaltados durante a sessão. Com a presença do Sindicato dos Enfermeiros, que questiona os cortes no adicional de insalubridade, os vereadores discutiram a validade da presença de Mendes para tentar uma solução desse impasse.

O vereador Zé Nito (PMDB) explicou somente hoje (29) o seu posicionamento. Ele segue o encaminhamento da líder Graça para que a reunião com Sílvio seja realizada na secretaria e não da Câmara e afirma que não vê sentido para a vinda do secretário.

"Pode parecer que simplesmente se votou contra. Na manhã de ontem este vereador não viu sentido para a realização da audiência. [A vinda de Sílvio] seria um momento de grandes xingamentos, grandes confusões sem nenhuma resolutividade", declarou.

Enquanto isso, os enfermeiros mobilizados reclamam da postura dos parlamentares que, para eles, não têm atendido os pleitos da população.