INQUÉRITO CONCLUÍDO

Após 30 dias, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito sobre a morte do ex-prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB). Em 517 páginas o delegado Francisco "Barêtta" Costa aponta que o caso está, ao ser ver, totalmente esclarecido.

Firmino Filho morreu a exatos 30 dias (foto: Jailson Soares | PoliticaDInamica)

A documentação foi remetida ao poder Judiciário, que decretou sigilo da investigação antes de repassar tudo para manifestação oficial do  Ministério Público do Piauí. O MPPI pode solicitar novas diligências se entender que algum ponto ainda precisa ser investigado, alegando especificamente a falha observada.

"A investigação está completa e não resta nenhuma dúvida sobre os fatos que ocorreram até aquela morte violenta", comentou o delegado à imprensa na manhã desta quinta-feira (06). Ainda de acordo com Barêtta, as provas materiais, periciais e testemunhais recolhidas pela Polícia Civil "se harmonizam" e sustentam sem qualquer dúvida a conclusão do inquérito policial.

No total, 17 pessoas foram ouvidas, inclusive de fora do estado do Piauí. Não há informações, até o momento, sobre perícia no telefone do ex-prefeito, mas fontes ouvidas pelo Política Dinâmica acreditam que a polícia não conseguiu acesso às informações no Iphone do ex-prefeito, como por exemplo as mensagens de aplicativos como Whatsapp e Telegram.

Firmino Filho morreu no último dia 06 de abril, em decorrência de uma queda do 14º andar do prédio Manhattan River Center, na Zona Leste de Teresina. É nesse edifício que funciona o Tribunal de Contas da União (TCU), órgão federal do qual Firmino era funcionário de carreira e onde ele voltou a trabalhar após encerrar seu mandato de prefeito da capital em 31 de dezembro de 2020.

Comente aqui