Os funcionários da Agespisa realizaram um protesto na manhã de ontem (10) contra a indefinição sobre os novos postos de trabalho. Segundo informações do jornal Diário do Povo, na edição desta terça-feira (11), os servidores da Agespisa dizem que foram impedidos de trabalhar ao chegar nos postos de atendimento, na última sexta-feira (7). O fato gerou revolta e ocorreu nos bairros Parque Piauí, Santa Maria da Codipi, Dircer Arcoverde, Buenos Aires, Morro da Esperança, Shopping da Cidade e Shopping Rio Poty. Os funcionários afirmam que não foram comunicados da mudança.

A indefinição ocorre após mudança realizada a partir da transferência do serviço para a empresa Águas de Teresina, gerida pelo grupo Aegea e vencedora da licitação para a subconcessão do serviço, em uma parceria-público privada que durará 30 anos.

Francisco Marques, diretor de assuntos jurídicos do Sindicato dos Urbanitários, afirma que os servidores da Agespisa vivem em “um cenário de intranquilidade” e de desrespeito com o trabalhador. Para ele, a “empresa foi vendida de forma atropelada”.

O Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da União analisam a licitação de subconcessão da Agespisa. A expectativa é pela derrubada de uma liminar “teratológica” do desembargador José Ribamar de Oliveira, que salvou temporariamente o contrato do Governo do Estado com a Aegea Saneamento.