Após as eleições de 2020, vários petistas que deixaram o cargo de prefeito perderam a noção do ridículo. Em Altos, a petista Patrícia Leal não quis entregar as chaves dos gabinetes da Prefeitura para o novo prefeito Maxwell da Mariinha (MDB), que a derrotou nas urnas. Em Paes Landim, o petista Gutim também não quis deixar as portas abertas para o progressista Thalles Marques, novo prefeito, e o governador Wellington Dias -- primo do derrotado -- tomou de volta para o Estado um hospital municipal para acomodar a família.
Mas até na vitória tem chilique. Em São João do Piauí, o médico Gil Carlos proibiu o cerimonial de seu tio Ednei Amorim (MDB) de se referir a ele como "ex-prefeito".
Isso mesmo. Gil não quer ser chamado de "ex". No lugar disso, a ordem é que ele seja anunciado e cumprimentado em eventos como "líder político". Nas reuniões informais, "nosso líder".
Por certo, ociosidade não faz bem à cabeça. Mas em breve o ex-prefeito de São João do Piauí vai ter mais com o que se preocupar.
Quando o Ministério Público oferecer à Justiça denúncia contra ele por conta da fábula de dinheiro que sua gestão torrou em contratos de aluguel de veículos, vão chamá-lo de coisa bem pior do que "ex-prefeito".
Se duvidar, basta perguntar à "amiga" Pauliana Amorim (PL), prima da deputada federal Rejane Dias (PT).
Ela já sabe como é.
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