PV pressiona Pollyana Rocha, mas não quer perder a vereadora

Pollyana Rocha rompeu com o prefeito Doutor Pessoa (Republicanos) e ignorou a pré-candidatura a prefeito de Teresina do próprio partido, o PV, para se juntar a Fábio Novo (PT), deputado estadual e também pretenso candidato a chefe do executivo municipal. Já que colocou a cara a tapa, agora terá que enfrentar as consequências internas.

A vereadora Pollyana Rocha durante sessão na Câmara de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

Deram início às movimentações

O PV quer que Pollyana Rocha entregue o cargo de diretora estadual do PV Mulher e a vice-presidência municipal da legenda. 

Pré-candidata do PV a prefeita de Teresina e presidente da agremiação no Piauí, Teresa Britto convocou, nesta sexta-feira (06), uma coletiva de imprensa para tratar do assunto e aproveitou para expressar toda a sua chateação com a colega de legenda. 

A deputada estadual Teresa Britto, presidente do PV-PI (foto: Jailson Soares | PD)

Só não houve ameaça de expulsão. O partido pressiona, mas o fato é que não quer perder sua única representante na Câmara de Teresina. Pollyana também não pensa em mudar de rumo porque sabe que teria dificuldade de ser aceita em agremiação do porte do PV, sem concorrência direta.

"Falar em desligamento é muito precoce, a gente tem que fazer as coisas racionalmente. De repente ela pode se arrepender do que fez, ela pode ter um outro posicionamento", afirmou Teresa na coletiva. 

Reeleição em risco 

A vereadora foi eleita com 3.033 votos, boa parte herdada de Teresa Britto. Se não tiver conseguido fechar acordo frutífero pelas bandas do Palácio de Karnak ou se pegar um "canto de carroceria", só ficará mesmo até 2024 no legislativo teresinense. Aliás, a ex-deputada já se articula para emplacar uma opção de sua confiança na próxima eleição proporcional na capital.

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