Cadê o dinheiro do oxigênio, Doutor Pessoa?

A empresa responsável pelo fornecimento de oxigênio para hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Teresina ameaçou suspender os serviços prestados à Prefeitura. O alerta foi feito nesta quinta-feira, 24; o deputado estadual Franzé Silva (PT) foi um dos que tocou no assunto. 

UPA do Renascença, zona sudeste de Teresina (foto: Divulgação)

A Fundação Municipal de Teresina (FMS) agiu, mas acionando a Justiça para evitar que o fornecimento seja interrompido. E deu certo, para o bem das pessoas que correriam o risco de vida. 

"O juiz Lirton Nogueira Santos, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina, concedeu, na noite de hoje (24), liminar, em Tutela Antecipada Antecedente ajuizada pela Procuradoria da Fundação Municipal de Saúde, determinando que a empresa White Martins mantenha o abastecimento de gases dos hospitais de Teresina.

A decisão é embasada no fato de que o fornecimento de gases medicinais se trata de serviço essencial e a suspensão do fornecimento pode causar severos prejuízos à saúde pública, uma vez que diversos pacientes correm risco de morte sem o fornecimento de gases", disse a FMS. A nota foi divulgada hoje. 

O problema é dinheiro

Quem também se manifestou sobre o assunto, via redes sociais, foi o presidente do PSDB-PI, o ex-deputado estadual Luciano Nunes. Segundo o tucano, a ameaça de suspensão do fornecimento de oxigênio se deu por conta de uma dívida de quase R$ 5 milhões.

Como é possível perceber, a manifestação da Fundação Municipal de Saúde nada traz sobre débito ou ao menos negociação do mesmo. 

Cadê o dinheiro do oxigênio, Doutor Pessoa?

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