Por Ananda Oliveira e Marcos Melo
Em meio à polêmica subconcessão da Agespisa, cuja licitação foi autorizada pelo Tribunal de Contas do Estado há duas semanas, o governo estadual segue preparando terreno para que a nova empresa comece a operar. A subconcessão foi contestada por membros de sindicatos e pelo vereador Antonio José Lira (DEM). O processo passou por vários impedimentos na Justiça, com denúncias de favorecimento e de que o projeto seria inconstitucional.
Apesar disso, o processo licitatório foi concluído e a empresa Aegea venceu o concurso, ganhando o direito de operar no Piauí por 31 anos.
O governador Wellington Dias (PT) participou de reunião ontem (26) com gestores de órgãos estaduais para discutir o saneamento básico e o sistema de saúde do Piauí. O secretário de governo, Merlong Solano, também esteve presente no encontro.
Segundo Wellington, um novo modelo de saneamento básico será implantado no Piauí em 2017. O Instituto de Águas irá gerenciar o sistema de abastecimento de água e esgoto nas grandes cidades, com investimentos públicos e privados. Em Teresina, irá substituir a Agespisa. Nos municípios com menos de 15 mil habitantes e nas zonas rurais, o Governo do Estado, a partir de um financiamento com o banco alemão KFW, vai implementar o Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), um modelo consolidado em outros estados.
Com informações da CCOM
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